Segundo o professor, na crise destacam-se alguns elementos centrais: a baixa taxa de crescimento econômico — que gera a baixa taxa de acumulação de capital fixo produtivo —, o crescimento exponencial dos ativos financeiros e renda de juros — pelo qual o capital financeiro recebe cerca de 29% do PIB em juros —, a hegemonia do capital bancário, a perda de participação da indústria no PIB — que também gera uma “commoditização” das nossas exportações e, consequentemente, a concentração funcional de renda e queda da parcela salarial no PIB.