"Nosso sindicato reivindica, principalmente o aumento do salário mínimo (que neste momento é de 350 euros mensais), a provisória redução do imposto sobre os combustíveis e a ampliação de acesso à Previdência Social", declarou Piotr Duda, presidente do Solidariedade.

Os manifestantes concentraram-se na Praça Pilsudsky (a Praça Tahrir dos poloneses revoltados), no centro da cidade, onde assistiram a um concerto musical, antes de marcharem contra a sede do Parlamento e do governo. Um grande balão foi içado sobre a cidade com o slogan "Vocês fazem política e nós vivemos na miséria", enquanto os manifestantes gritavam "sabemos que vocês mentem".

O Solidariedade chama a atenção para o alto percentual de desemprego registrado na Polônia, o qual supera 12% da população economicamente ativa. "Queremos com tudo isso mostrar ao governo, assim como a toda a Europa, que a Polônia é um país que enfrenta sérios problemas de desigualdade social, altos preços, baixos salários e elevado desemprego entre os jovens", destaca o sindicato em seu jornal.

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Fonte: Monitor Mercantil