A ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA E O LEVANTE DE 1935

Em 1935 surgia a Aliança Nacional Libertadora, uma organização antifascista de frente única. Com programa patriótico e democrático, a ANL tinha por lema “Pão,Terra e Liberdade”. Fechada por Vargas, a organização continuou funcionando clandestina e, em novembro de 1935, organizou levantes armados no Rio de Janeiro, em Recife e em Natal. nesta última cidade, os aliancistas chegaram a tomar o poder por alguns dias. A rebelião foi esmagada e milhares de democratas e comunistas passaram a ser perseguidos. Importantes quadros do Partido, entre eles Luiz Carlos Prestes, enfrentaram longos períodos de cárcere, exílio e dura clandestinidade.

Foto abaixo: Revoltosos de 1935 quando saíam da prisão do 3o. Regimento de Infantaria da Praia Vermelha. Entre eles, Agildo Barata.

UM SÍMBOLO DA CORAGEM FEMININA

Olga Benário, militante da Internacional Comunista e mulher de Luiz Carlos Prestes, é presa em março de 1936. Deportada grávida à Alemanha nazista, ela morreria assassinada em 1942. Ao lado de outras personalidades feministas – como Laura Brandão, Angelina Gonçalves, Zélia Magalhães, Arcelina Mochel, Iracema Ribeiro e Elisa Branco -, Olga continua a inspirar as novas gerações, em particular no Brasil, onde o Partido Comunista possui, proporcionalmente, a maior bancada feminina da Câmara dos Deputados. 

A CAMPANHA PELA ENTRADA NA GUERRA CONTRA O EIXO FASCISTA

Desde 1941, em plena repressão patrocinada pelo Estado Novo, o PC do Brasil defendeu a entrada do país na Segunda Guerra Mundial ao lado das forças aliadas – entre elas a União Soviética – contra as potências do eixo nazifascista. Quando, após longo período de pressão popular, Vargas declarou guerra à Alemanha, o Partido defendeu a formação da Força Expedicionária Brasileira (FEB). 

Foto abaixo: Manifestação contra o nazifascismo em 1943.

Foto abaixo: Milhares de jovens – muitos deles militantes comunistas – se alistaram entre os “pracinhas”. Na foto, homenagem da Liga de Defesa Nacional à FEB.