Já se passaram cinco anos da morte do ex-reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, lembrado por seu senso de justiça, sua luta pela abertura democrática e, como reitor, pela condução igualmente democrática da UFRJ. Preso e torturado durante a ditadura militar, passou seis meses na prisão.

Na clandestinidade (na qual viveu por quatro anos) atuou na formação de quadros no PCB e no retorno à vida pública, optou por formar-se economista. Em 1981 ingressou como professor na UFRJ, onde se titulou mestre, publicou sua tese de doutoramento elaborada na Unicamp e atuou como professor, pesquisador e extensionista durante a vida inteira. 

Nascido em 1944, Aloísio Teixeira graduou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, em 1978, e mais tarde fez mestrado em Economia na UFRJ e doutorado também em Economia na Unicamp. Foi professor titular da UFRJ e reitor de 2003 a 2011.

Aloísio Teixeira deixou a UFRJ com 326 programas de especialização, corpo docente de 3,5 mil professores e oferta de 9 mil vagas nos cursos de graduação. Antes da gestão de Aloísio a UFRJ tinha 6 mil alunos e hoje tem cerca de 50 mil.

“5 ANOS PARA RELEMBRAR E CELEBRAR O LEGADO DE ALOÍSIO TEIXEIRA”

Um educador em defesa das causas sociais e democráticas

 

. Dia 10 de julho, segunda-feira, 18h00, FND (Salão Nobre – 2º andar)

Programa:

. 18h00. Recepção ao público e exibição de vídeo. Exposição do cartunista Diego Novaes, no anexo do Salão Nobre.

. 18h30. Composição da mesa principal 

. 18h45. Abertura com a palavra a dois diretores de Unidades na Gestão Aloísio e Sylvia Vargas

. 19h00. “A construção coletiva da Gestão Aloísio Teixeira”: Prof. Milton Flores.

. 19h30. “Pensando a Universidade e a Sociedade no século XXI”: Senador Saturnino Braga.

. 20h10. Declamação de poema. Marina Teixeira.

. 20h20. Entrega de duas placas e flores à família