– Milhares de mulheres argentinas marcharam ontem contra o feminicídio e por aborto seguro, gratuito e legal. Um projeto de lei que trata o aborto legal até a 14ª semana de gestação está sendo discutido no parlamento argentino.

– Também na Argentina está se preparando uma manifestação para o próximo dia 7 de junho com a chamada “Não seja Cúmplice do Genocídio contra o Povo Palestino” contra a partida amistosa de futebol entre a seleção da Argentina e a de Israel, marcada para o próximo dia 9 em Jerusalém.

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– Desde ontem (4), acontece em Washington, nos EUA, a 48ª Assembleia-Geral da OEA. Este ano a entidade, que é a mais antiga organização regional do mundo, celebra seus 70 anos. Chanceler Aloyisio Nunes lidera a delegação brasileira. Pauta mais quente do encontro é a situação da Venezuela. A gestão de Donald Trump tem feito da OEA um dos instrumentos de desestabilização do governo venezuelano. Sete países já se pronunciaram na reunião pedindo a suspensão da Venezuela, entre eles o Brasil (Argentina, Canadá, Chile, EUA, México e Peru). A situação da Nicarágua também será tratada com destaque.

– Foi anunciado ontem (4), pela porta-voz de Mike Pence, vice-presidente dos EUA, que este viajará ao Brasil no final de junho para tratar prioritariamente da questão dos refugiados da Venezuela.

– O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU se pronunciou e pediu ao Governo dos EUA que interrompa imediatamente a prática de separar as crianças filhas de imigrantes ilegais da América Central. A representante da ONU, Ravina Shamdasani, afirmou que trata-se de violação grave dos direitos da criança o ato de separar famílias e deter menores de idade e ainda lembrou que os EUA são o único país que ainda não ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças.

– Artigo de Paul Krugman no New York Times aborda a guerra comercial promovida por Trump. O economista expõe de forma bastante clara como o atual governo usa a política de segurança nacional para promover desastres na política externa e impor seus caprichos comerciais a um grande espectro de países do mundo, que começam a se articular em resposta aos ataques tarifários.

– MRE e MDIC emitiram nota sobre taxação do aço e alumínio brasileiros pelos EUA. As novas restrições passam a valer a partir de 1º de junho. As exportações de aço estarão sujeitas a cotas baseadas na média dos últimos três anos e as exportações de alumínio estarão sujeitas a sobretaxa de 10% sobre as tarifas atualmente em vigor. A medida é altamente prejudicial para o setor exportador brasileiro.

– Brasil foi representado pelo embaixador Marcos Galvão, secretário-geral de Relações Exteriores, na Reunião dos Ministros de Relações Exteriores do BRICS ontem (4) em Pretória, na África do Sul.

– Na véspera do encontro com Donald Trump, presidente Kim Jong-un muda a cúpula das Forças Armadas norte-coreanas. Foram substituídos o chefe da Defesa, o comando maior das Forças Armadas e o comando político da defesa.

– O encontro entre Kim e Trump já tem data, local e horário. Será em Cingapura, em uma região central da cidade-Estado, possivelmente um hotel, às 9h do dia 12 de junho.

– Imprensa norte-americana comenta um relatório de 64 páginas, apresentado ao Congresso americano, preparado por um ex-diretor de inteligência da Sexta Frota dos EUA em que se apresenta um estudo sobre o desenvolvimento da armada marítima chinesa. Em um futuro não muito distante, segundo comentadores do relatório, a China terá uma marinha duas vezes maior que a dos EUA. Alguns dados divulgados: chineses contam com 330 navios e 66 submarinos, enquanto os americanos tem 211 navios e 72 submarinos. Até 2030, a China pretende ter 450 navios e 99 submarinos, enquanto os EUA terão ao todo 355 embarcações.

– Pelo menos 69 pessoas morreram na Guatemala, segundo dados desta terça (5), após a violenta erupção do vulcão Fuego. Cerca de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas, há desaparecidos e muitos deslocados de seu local de moradia.

– Primeiro ministro israelense mantém ofensiva política na Europa, para convencer Alemanha, França e Reino Unido a deixarem o acordo nuclear com o Irã de 2015. Ele apresenta um documento em que diz provar que o Irã continuou desenvolvendo seu programa nuclear à revelia do acordo.

– Sobre o caso do jornalista russo que participou de uma farsa que forjava sua morte para acusar o Governo Russo de perseguição, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, se pronunciou e defendeu a simulação por esta ter permitido frustrar uma tentativa de assassinato real contra o jornalista. Segundo Poroshenko, em entrevista ao El Pais, “se queremos proteger a liberdade de imprensa, se queremos proteger os jornalistas, devemos utilizar este tipo de técnica”. O governo russo se pronunciou quando revelada a farsa dizendo que a Ucrânia é mesmo um país muito perigoso para jornalistas.

– Ministério das Relações Exteriores da Rússia se manifestou sobre o que qualificou de interferências externas que a Nicarágua vem sofrendo nas últimas semanas. Ao expressar suas condolências com relação aos mortos dos conflitos, o Governo Russo disse em informe que “o que está ocorrendo no país centro-americano é assunto puramente interno e advertimos contra as intenções destrutivas externas de interferir na situação”.

– Behrouz Kamalvandi, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, informou que o país pode anunciar uma decisão ainda nesta terça (5) à Agencia Internacional de Energia Atômica de que irá aumentar sua capacidade de produção de hexafluoreto de urânio, matéria prima para o enriquecimento do urânio.

– O Podemos espanhol ajudou o PSOE na derrubada de Mariano Rajoy na última semana, mas não deve compor o governo, segundo anunciou a vice-secretária-geral do PSOE, Adriana Lastra, no dia de ontem (4). PSOE e Podemos são rivais na liderança da esquerda espanhola.

– Após vários dias de manifestação na capital Amã, a Jordânia está sem primeiro-ministro que renunciou por não suportar as pressões de um lado do FMI por reformas e do outro da população contra as medidas de ajuste e austeridade. As manifestações da população continuam mesmo após a queda do primeiro ministro.