O que dizer do sol
nas folhas da couve?
O que dizer desse queimar
no espaço agreste
secamente pobre
e pobremente aceso de vida velha
sem esperança de renovação?

A couve,
consumível em sua acidez erecta,
deseja crivar no céu
seus olhos verdes de clorofila
para clamar,
às estrelas dos verdes generais,
um pouco de piedade por sua verde carne fina…

Na inexata certeza
de ainda poder ter forças para orar,
pela manhã…