Despertou nos vastos horizontes da dor. Em busca de si e do outro que em si habita, empreendeu a viagem não planejada. Do ponto da ponte onde chegou, avançou um olhar para o mar embaixo e pôde ver o rugir do tempo no espaço entre o pensamento e o salto.

      Lembrou das lembranças. Reviu os recortes e as fotos na parede. Tudo somado, muito subtraído, lançou-se. Ao imergir, recolheu as setenta imagens de seu destino e partiu de mala e cuia para o outubro de si – e tudo se fez vertigem.