Racismo em sala de aula
Sem Autor

“Os professores ganharam mais uma ferramenta para trabalhar a questão do racismo em sala de aula. O projeto ‘Educadores pela Diversidade: profissionais da educação no combate ao racismo, ao sexismo, ao preconceito e à discriminação de raça e gênero no ambiente escolar’ chega às escolas a partir de junho.
O projeto é uma parceria da Comunidade Bahá’í do Brasil e do Geledés – Instituto da Mulher Negra. O objetivo principal do projeto é reduzir a exclusão secundária nas escolas de ensino fundamental (1ª a 8ª séries), aumentando a auto-estima dos alunos afrodescendentes e das meninas, vítimas freqüentes desse tipo de exclusão. O Unicef aprovou o projeto e concedeu o patrocínio de R$ 100 mil para a iniciativa, que preenche uma lacuna que há no país, pois não existe capacitação para os professores trabalharem a questão racial na escola.
O projeto foi dividido em duas fases: A primeira consiste na elaboração e implementação de um portal na Internet, que visa à capacitação de 85 mil professores do Ensino Fundamental (dentre os cerca de 1.384 mil existentes hoje no Brasil), por meio de orientações de como lidar com o racismo e o sexismo em sala de aula; em uma segunda fase será produzida uma cartilha contendo material do portal e uma compilação de experiências bem-sucedidas coletadas em uma campanha”.
Elizangela Dezincourt
Brasília/DF

A União Européia
“A construção da Europa capitalista entrou numa fase crítica. As grandes contradições com o antigo parceiro norte-americano refrearam e seus membros aceleram o passo.
Em 2000, na capital portuguesa, na busca de maior rentabilidade às empresas européias e para torná-las as mais competitivas do mundo, deflagrou-se o processo de Lisboa. Os meios para tal fim envolvem a flexibilização do mercado de trabalho, o desenvolvimento do trabalho informal, a individualização salarial, diminuição das aposentadorias públicas e mais lucros aos fundos privados, desmantelamento da seguridade social etc.
O projeto de Constituição européia é também um sério passo atrás em relação às várias Constituições dos países-membro e em relação à Declaração da ONU. A criação das Forças Armadas européias também está na ordem-do-dia não para fazer frente à política guerreira norte-americana, mas como uma força imperialista a serviço dos interesses econômicos dos monopólios europeus”.
Herwig Lerouge
Bruxelas (Bélgica)

Os palestinos não se rendem
“Aumentou a ofensiva das forças armadas israelenses nos últimos meses: centenas de mortos, mais de três mil casas destruídas, invasão de campos de refugiados por tanques, bombardeamentos por helicópteros, assassinatos de dirigentes e, ainda, prossegue a construção do muro…
Entretanto, nada consegue impedir a determinação do povo palestino e a sua heróica resistência prossegue – ao que se deve juntar o apoio e a solidariedade das forças antiimperialistas do mundo inteiro”.
Intervenção Comunista
Paris (França)

EDIÇÃO 74, AGO/SET, 2004, PÁGINAS 82