O pacote de estímulo fiscal do presidente norte-americano, Barack Obama, “vai ter impactos na América Latina, alguns preocupantes, como a cláusula ‘Buy American’”, disse a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a mexicana Alicia Bárcena.

A inclusão da cláusula, que incentiva a compra de aço americano, é um dos aspectos mais polêmicos do programa econômico no valor de US$ 787 bilhões, já que os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos consideram a proposta uma medida protecionista.

A secretária afirmou que o pacote de estímulo econômico de Obama afetará a América Latina, já que procura reduzir a dependência energética dos Estados Unidos e fortalecer a produtividade no setor manufatureiro local, entre outras metas.
O pacote de estímulo fiscal do presidente norte-americano, Barack Obama, “vai ter impactos na América Latina, alguns preocupantes, como a cláusula ‘Buy American’”, disse a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a mexicana Alicia Bárcena.

A inclusão da cláusula, que incentiva a compra de aço americano, é um dos aspectos mais polêmicos do programa econômico no valor de US$ 787 bilhões, já que os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos consideram a proposta uma medida protecionista.

A secretária afirmou que o pacote de estímulo econômico de Obama afetará a América Latina, já que procura reduzir a dependência energética dos Estados Unidos e fortalecer a produtividade no setor manufatureiro local, entre outras metas.

A crise econômica mundial “está chegando ao fundo do poço” no plano financeiro graças às medidas para um “controle rápido e eficaz” da situação adotadas pelos Estados Unidos e os principais países europeus, destacou Alicia Bárcena.

No entanto, “a recuperação social não será tão rápida quanto a econômica”, principalmente pela queda da demanda e o aumento do desemprego, advertiu o responsável da Cepal.

A secretária-executiva da Cepal chamou a atenção para o fato de a deterioração da economia mundial ter sido causada pela falta de pagamento dos empréstimos de alto risco (”subprime”), que afetavam somente 20% do mercado hipotecário dos Estados Unidos.

Para ela, é irônico que um rombo financeiro de US$ 250 bilhões esteja obrigando o Governo americano a aplicar um plano que chega próximo ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

A crise, no entanto, também está tendo consequências positivas, como que os Governos dirijam o gasto público para projetos de infraestrutura, o que, segundo a Cepal, demonstra que agora “o setor real é o que manda” sobre a economia.

Com agências