Os delegados, observadores e convidados já começaram a receber as propostas que serão discutidas para todas as áreas da cultura nacional, envolvendo cinco eixos temáticos, que são: Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cultura, Cidade e Cidadania; Cultura e Desenvolvimento Sustentável; Cultura e Economia Criativa e Gestão e Institucionalização da Cultura. Dentro desses cinco eixos, estarão sendo discutidas estratégias setoriais para áreas com Artesanato, Música, Teatro, Artes Visuais, Design, Arquitetura, Arte Digital, Audiovisual, Arquivo, Patrimônio Material, Patrimônio Imaterial, Circo, Culturas Indígenas, Culturas Populares, etc.

Espera-se que esta II Conferência de Cultura, entre muitos outros pontos, aprove: um maior fortalecimento das redes culturais, em especial a rede dos Pontos de Cultura, propugnando a que se transformem em política de Estado; proposições que facilitem o surgimento de uma pujante atividade cultural nacional com a ampliação do consumo dos conteúdos culturais nacionais; o fortalecimento da TV Brasil e do sistema público de comunicação, com sua modernização, assim como o fortalecimento da gestão pública e democrática da cultura em todos os níveis de governo. Para isso, é importante, entre outras coisas, que se garanta um orçamento mínimo de 2% para a Cultura e que seja instituído definitivamente o Vale-Cultura como mecanismo de democratização do acesso às atividades culturais como música, cinema, teatro, museus, exposições, etc.

Entre as 347 propostas que serão debatidas nestes próximos quatro dias, está a proposta de criação de um programa nacional de intercâmbio cultural que contemple a realização de mostras, feiras, festivais, oficinas, fóruns, dentre outras ações, estabelecendo um calendário anual que interligue todas as regiões brasileiras, dando-se prioridades aos grupos mais vulneráveis às dinâmicas excludentes da globalização, com o objetivo de valorizar a diversidade cultural.