"Os altos preços do petróleo já começaram a afetar negativamente a demanda, a qual tem tido tendência descendente nos últimos meses", destaca a Agência Internacional de Energia em seu último relatório. A Agência, paralelamente, manteve suas avaliações sobre a demanda neste ano, pela primeira vez após as revisões – "para cima" – de suas avaliações, durante seis meses consecutivos.

"Existe risco real de a manutenção dos preços do petróleo acima de US$ 100 o barril não ser compatível com o ritmo de recuperação da economia", destaca o grupo de redatores do relatório. Mas, simultaneamente, sublinha que "a Agência Internacional de Energia tem constatado que o aumento da demanda mundial por petróleo proporciona, já há alguns meses, indícios de desaceleração, afetada negativamente pelos extremamente elevados níveis de preços".

A Agência Internacional de Energia manteve, pela primeira vez após seis meses, suas avaliações para a demanda neste ano. E, a exemplo de seu relatório de março, espera que aumenta a demanda neste ano em 89,4 milhões de barris/dia, registrando aumento de 1,6% em relação com ano passado.

A produção do petróleo registrou queda mês passado, em 700 mil barris/dia, conformando-se em 88,3 milhões de barris/dia, por causa da redução em cerca de 70% da produção do petróleo líbio.

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A informação é de Georges Pezmatzoglu, no Monitor Mercantil