De forma simbólica, o plenário da Câmara Federal aprovou, na terça-feira (6), o aumento da participação do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). O texto segue, agora, para apreciação no Senado.

A Mensagem 480/11, de autoria do Executivo, aumenta a cota brasileira no FMI de 1,783% para 2,316%, fazendo com que o Brasil passe da 14ª para a 10ª posição no ranking de cotistas.

Esse aumento coloca o Brasil como o segundo maior beneficiário da reforma promovida no FMI em 2010, que incluiu um aumento de 100% das cotas do FMI, com redistribuição das participações em cotas. O país que mais se beneficiou foi a China.

Além disso, a proposta determina a eleição de todos os membros da diretoria executiva da entidade. A mudança nos critérios de formação da cúpula do Fundo visa, segundo a exposição de motivos enviada pelo Ministério da Fazenda e das Relações Exteriores, eliminar a diferença existente na indicação dos diretores.

Atualmente, os cinco diretores executivos representam os cinco países com maiores cotas no Fundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e França), sendo indicados pelos seus respectivos governos. Já os outros 19 dirigentes — entre eles, o brasileiro — são eleitos pelos governantes dos demais países para mandatos com dois anos de duração.

 

Com informações do Valor Econômico