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Live debate crimes da ditadura e resgata memória de Carlos Danielli

11 de janeiro de 2025

Nesta segunda (13), às 19h, junte-se a Fernando Garcia, Osvaldo Bertolino e Altair Freitas para refletir sobre as feridas ainda abertas na história do Brasil e o papel do restabelecimento da verdade histórica na construção de um futuro mais justo e democrático. A transmissão será no YouTube da TV Grabois e nas redes sociais da Fundação.

A Fundação Maurício Grabois promove nesta segunda-feira (13), às 19h, uma live especial para discutir os crimes da ditadura militar brasileira e a luta pelo restabelecimento da verdade histórica. O caso do dirigente comunista Carlos Danielli é o foco do debate, destacando as feridas ainda abertas na história do Brasil.

Fernando Garcia, historiador e coordenador do Centro de Documentação e Memória (CDM) da Fundação Maurício Grabois, e Osvaldo Bertolino, escritor e jornalista especializado em temas históricos e políticos, participarão do debate, moderado por Altair Freitas, diretor da Escola Nacional João Amazonas.

A transmissão “Carlos Danielli e os crimes da ditadura” será realizada no YouTube da TV Grabois e nas redes sociais. Também será possível acompanhar por aqui:

Preso, torturado e brutalmente assassinato dentro de um centro de operações do Exército, a morte de Carlos Danielli passou pela reescrita ditatorial. Pela versão oficial, naquele 30 de dezembro de 1972, ele travou um tiroteio com os agentes de segurança, foi ferido e faleceu em decorrência de uma anemia aguda traumática, em uma rua do bairro Jabaquara, em São Paulo (SP).

A mentira oficial já havia sido desmascarada, por exemplo, quando, em 2006, a Comissão Especial do Governo Federal sobre Mortos e Desaparecidos Políticos revelou dados de depoimentos prestados à Justiça Militar. Mas foi agora que a farsa, finalmente, foi apagada da certidão de óbito do dirigente comunista. Este – que é nosso último registro civil – no caso de Danielli e de outras centenas de vítimas, foi reescrito.

No último dia 7, o Jornal Nacional, da TV Globo, mostrou o documento corrigido de Carlos Nicolau Danielli. No campo causa mortis: “morte não natural, violenta, causada pelo Estado no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política no regime ditatorial instaurado em 1964”. Por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é esta informação que deve constar nos assentos de óbito de 434 mortos e desaparecidos.

Carlos Danielli: da vida de resistência ao assassinato no DOI-Codi

Não se trata apenas de relembrar o passado, mas de reafirmar o compromisso com a memória e a dignidade de quem lutou pela democracia.

Acompanhe a live “Carlos Danielli e os crimes da ditadura” e faça parte desse diálogo essencial para construir um Brasil mais justo e consciente de sua história.