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    Araguaia: mortos que caminham

    As marcas das lutas populares estão gravadas na história do Brasil de forma indelével. E a Guerrilha do Araguaia é, sem dúvidas, uma das principais delas. Tanto que os acontecimentos recentes sobre o episódio — principalmente a determinação judicial para que os arquivos referentes ao caso fossem abertos — estão no centro dos noticiários. Mas, como convém aos que analisam os acontecimentos históricos à luz dos interesses ideológicos dominantes, a resistência à ditadura militar organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) é majoritariamente apresentada como um fato passageiro em nossa história — um mero choque entre grupos extremados à esquerda e à direita, deflagrado com a opção pela luta armada feita pelos primeiros.

    • Proclamação da União pela Liberdade e pelos Direitos do Povo

      11 de abril de 2010

      Nada mais difícil, mais duro, mais sofrido, do que a vida de milhões de brasileiros pobres do interior do país. Carecem de tudo e não têm nenhum direito, encontrando-se em completo abandono. Particularmente no Norte e Nordeste, as condições de existência são as piores possíveis. Vive-se no atraso e na ignorância. O interior está estagnado, […]

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    • A Guerrilha do Araguaia vista pela “imaginação” de Studart

      Osvaldo Bertolino11 de abril de 2010

      Em suas 383 páginas, o autor, o jornalista Hugo Studart, apresenta dossiês, relatórios, depoimentos originais escritos por participantes dos combates e fotos — alguns até agora inéditos. Como registro histórico, no entanto, a obra tem dois pecados originais: pretende basear-se em regras acadêmicas sem cumprir seus princípios, ou seja, analisar os diferentes pontos de vista […]

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    • Operação Araguaia: a Guerrilha vista por dentro

      Osvaldo Bertolino11 de abril de 2010

      Os autores tomaram o cuidado de quebrar aqui e ali a monotonia com tons que adornam a narrativa. Na página 511, por exemplo, Eumano e Taís relatam o diálogo entre o guerrilheiro Daniel Callado, preso na base militar da cidade de Xambioá, e o soldado Josean José Soares. “O que você faz num lugar desses?”, […]

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