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Vinícius de Moraes, cem anos
O Haver

O Haver

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura Essa intimidade perfeita com o silêncio Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo – Perdoai-os! porque eles não tem culpa de ter nascido… Resta esse antigo respeito pela noite, esse

A Berlim

A Berlim

Vós os vereis surgir da aurora mansa Firmes na marcha e uníssonos no brado Os heróicos demônios da vingança Que vos perseguem desde Stalingrado. As mãos queimadas do fuzil candente As vestes podres de granizo e lama Vós os

Poema da noite

Poema da noite

No teu branco seio eu choro. Minhas lágrimas descem pelo teu ventre E se embebedam do perfume do teu sexo. Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado Confuso, criança para te conter! Oh, não feches os teus

A Vinicius

A Vinicius

Tua morte é uma semente sob a terra. Que avencas dessa terra nascerão? Que revoadas de pássaros Rio, 9/7/80 MInérios Domados poesia reunida Editora Rocco – Rio de Janeiro – 1993 Seleção e edição de Humberto Werneck

De Repente

De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a