Há um quarto de século, o camarada Stálin, em nome do Partido, fez o juramento de cumprir com honra o testamento de Lênin. O juramento do camarada Stálin repercutiu como um chamado à luta feito ao Partido, à classe operária, ao povo soviético, e foi a estrela orientadora na luta histórica pela transformação da vida social, pela construção da sociedade socialista.

O camarada Stálin conduziu o nosso Partido e o povo soviético pelo caminho de Lênin. Defendeu e desenvolveu a teoria leninista da possibilidade da vitória do socialismo num só país. Realizando o testamento de Lênin, o nosso Partido, sob a direção do camarada Stálin, assegurou a industrialização socialista do país e a coletivização da agricultura, transformando a União Soviética numa grande potência socialista, industrial e kolkoziana.

O camarada Stálin compreendeu profundamente como ninguém, as penetrantes idéias leninistas sobre o Partido marxista de novo tipo, defendeu a pureza da doutrina de Marx, Engels e Lênin, desenvolveu a teoria marxista-leninista, retemperou o Partido na luta contra inúmeros inimigos, forjou e tem educado quadros capazes de levar avante a obra do nosso Partido.

O mundo inteiro viu a grandeza de Stálin nas curvas bruscas da história — em Outubro de 1917, na guerra civil, nos anos da intervenção quando, com Lênin, dirigiu a Revolução Socialista e a luta pelo esmagamento dos inimigos do poder soviético, e na Grande Guerra Patriótica, quando o camarada Stálin dirigiu a luta pelo esmagamento dos inimigos mais poderosos da nossa Pátria.

Com o grande Lênin, o camarada Stálin criou o primeiro Estado socialista do mundo. Sob a bandeira de Lênin, sob a direção do camarada Stálin, vive, cresce e reforça-se a nossa poderosa Pátria, o país da amizade dos povos soviéticos.

Na segunda guerra mundial, quando, sobre o mundo, pairavam as forças sombrias do fascismo, ameaçando liquidar a cultura da humanidade, o camarada Stálin, à frente da União Soviética, dirigiu pessoalmente a luta pelo esmagamento das hordas hitleristas, assegurou a vitória dos povos amantes da paz e foi o chefe reconhecido na árdua luta para libertar a humanidade do jugo do fascismo.

Terminada a segunda guerra mundial, quando, no horizonte político apareceram novos pretendentes à dominação mundial, o camarada Stálin chamou os povos à luta decidida contra os provocadores de uma nova guerra mundial e unificou os partidários da paz numa forca poderosa. Desmascarando, de modo consequente e implacável, os incendiários de uma nova guerra, o camarada Stálin colocou-se à frente do grande movimento pela paz.

O camarada Stálin é considerado, com razão, o grande e fiel amigo dos povos que amam a liberdade, dos países da democracia popular, libertos do jugo do fascismo, o grande e fiel amigo dos povos da China e da Coréia do Norte, que derrubaram, para sempre, o domínio dos imperialistas.

Por isto, os povos da União Soviética e toda a humanidade progressista vêm na pessoa do camarada Stálin o chefe e o mestre indiscutível.

Por isto, hoje, com carinho especial, eles manifestam o seu amor e a sua dedicação ao camarada Stálin e assinalam seus grandes méritos na luta por uma vida feliz para os homens, pela paz entre os povos.

Há muito, o nome do camarada Stálin tornou-se a bandeira da paz, na consciência dos povos de todos os países.

Todos quantos querem combater os incendiários de uma nova guerra, estão convictos de que não se enganam congregando-se em torno do camarada Stálin — o grande defensor da paz.

A humanidade, que sofreu os horrores da última guerra mundial, anseia a paz e, decididamente, não quer uma nova matança. Exatamente por isto, todos os povos saúdam com gratidão a decidida e consequente política de paz, que o camarada Stálin pratica e defende.

Por mais que os incendiários de guerra procurem caluniar o nosso país socialista, não conseguirão arrancar da consciência dos homens a convicção de que a União Soviética é o verdadeiro campeão da paz, que defende consequentemente a paz no mundo inteiro, e que nosso país, como o camarada Stálin diz, é capaz de fazer e realmente faz a política de paz, não como os fariseus, e sim honesta e francamente, decidida e consequentemente.

Os incendiários de guerra, desmascarados em seus planos aventureiros, querem enganar os homens simples com a afirmação falsa de que os comunistas consideram impossível a coexistência pacífica dos países do socialismo e dos países capitalistas. Eles querem encobrir seus atos criminosos de preparação de uma nova guerra, com calúnias assim contra a honesta política de paz dos comunistas.

Entretanto, o camarada Stálin, mais de uma vez, declarou com toda a precisão que a política da União Soviética parte do fato da coexistência inevitável, por um longo período, dos dois sistemas — o socialismo e o capitalismo — e mantém firmemente relações leais e pacíficas com todos os Estados, que manifestem o desejo de colaborar amistosamente, respeitem os princípios da reciprocidade e cumpram as obrigações assumidas.

                                       Categóricas Declarações em Favor da Paz

A política externa da União Soviética, feita sob a direção do camarada Stálin, é orientada no sentido de garantir uma paz sólida entre os povos e reforçar por todos os meios a colaboração amistosa das nações amantes da paz.

Já depois da segunda guerra mundial, o camarada Stálin, mais de uma vez, deu resposta precisa sobre a possibilidade indiscutível da coexistência pacífica e duradoura da União Soviética e dos países capitalistas.

Basta lembrar, pelo menos, as seguintes declarações diretas e claras do camarada Stálin.

Em setembro de 1946, o correspondente do “Sunday Times”, em Moscou, Sr. Alexandre Werth, perguntou ao camarada Stálin:

“Pensais que, com o movimento posterior da União Soviética no sentido do comunismo, as possibilidades de colaboração pacífica com o mundo exterior não diminuirão, na medida em que isto se referir à União Soviética? Será possível “o comunismo num só país?”

O camarada Stálin respondeu:

“Não duvido de que as possibilidades de colaboração pacífica não somente não diminuam, como também possam mesmo aumentar.
“O comunismo num só país” é inteiramente possível, em particular num país como a União Soviética”
Em dezembro de 1946, Elliot Roosevelt perguntou ao camarada Stálin:

“Considerais possível para uma democracia como os Estados Unidos, viver pacificamente, lado a lado, neste mundo, com uma forma tão comunista de administração estatal como a existente na União’ Soviética, e que de um lado e de outro não sejam feitas tentativas para intervir nos assuntos políticos internos do outro lado?”

O camarada Stálin respondeu:

“Sim, certamente. Isto não é apenas possível. Isto é razoável e inteiramente realizável. Nos momentos mais tensos do período da guerra, as diferenças na forma de governo não impediram que os nossos dois países se unissem e vencessem os nossos inimigos. É possível, num grau ainda maior, manter estas relações no tempo de paz”.
Em abril de 1947, o camarada Stálin disse na palestra com o Sr. Stassen:

“Não convém deixar-se levar pela crítica recíproca de sistema. Cada povo mantém o sistema que quer e pode manter. A história mostrará qual o melhor sistema. É necessário respeitar os sistemas escolhidos e aprovados pelo povo. Se é mau ou bom o sistema dos Estados Unidos — isto e assunto do povo norte-americano. Para a colaboração, não se exige que os povos tenham um sistema idêntico. É necessário respeitar os sistemas aprovados pelo povo. Somente com esta condição, é possível a colaboração”.
Em maio de 1948, o camarada Stálin, em resposta à carta aberta do Sr. Wallace, escreveu:

“O governo da URSS considera que, apesar da diferença dos sistemas econômicos e das ideologias, a coexistência destes sistemas e a regularização pacífica das divergências entre a URSS e os Estados Unidos não somente são possíveis, como também são absolutamente necessárias, no interesse da paz mundial”.
Em janeiro de 1949, o diretor geral na Europa da agência norte-americana “International News Service”, Sr. Kingsbury Smith, perguntou ao camarada Stálin:

“Estaria pronto o governo da URSS a encarar o problema da publicação de uma declaração conjunta, com o governo dos Estados Unidos, confirmando que nenhum dos dois governos têm a intenção de recorrer à guerra contra o outro?” “Estaria pronto o governo da URSS para juntamente com o governo dos Estados Unidos, tomar medidas como o desarmamento gradual, para realizar este Pacto de Paz?”

O camarada Stálin respondeu:

“O Governo Soviético estaria pronto a examinar o problema da publicação de uma declaração semelhante”. “Subentende-se que o governo da URSS poderia colaborar com o governo dos Estados Unidos na aplicação de medidas para realizar um Pacto de Paz e o desarmamento gradual”.
Assim falou o camarada Stálin, exprimindo a aspiração dos homens soviéticos no sentido de um trabalho criador, pacífico, do estabelecimento de relações amistosas entre os povos de todos os países. A União Soviética considera inteiramente aceitável o caminho da emulação pacífica com o capitalismo. Pela palavra do camarada Stálin, todo o povo soviético declara categoricamente que a União Soviética é contrária às aventuras militares e favorável a uma paz sólida e duradoura no mundo inteiro, embora os homens soviéticos estejam absolutamente convictos de sua força invencível. É que, no decurso de toda a história da União Soviética, ficou provado muitas vezes que as palavras do nosso grande chefe nunca estão em desacordo com os atos.

Os escribas sórdidos e venais podem gritar o que quiserem a respeito da política de “agressão” da União Soviética. O nosso chefe e mestre, camarada Stálin, fez um grande apelo em favor da paz entre os povos. Este apelo penetra cada vez mais profundamente no coração dos homens. Nenhum bandido da pena, pertencente ao campo dos incendiários de guerra, conseguirá denegrir a política stalinista de amizade entre os povos, conseguira suprimir a palavra sagrada — Paz, inscrita nas bandeiras dos povos amigos da liberdade.

Desenvolve-se e reforça-se cada vez mais o poderoso movimento pela paz, contra os incendiários de uma nova guerra. Os povos de todos os países vêem no camarada Stálin o grande defensor da paz.

                               A Auto-Crítica Como Método de Trabalho Stalinista

Uma grande conquista da atividade dirigente do Partido Bolchevique é a amizade dos povos, que se consolidou em nosso país. Só o Partido Bolchevique — portador consequente da idéia do internacionalismo, da solidariedade internacional — poderia forjar a fraternidade indestrutível dos povos.

A guerra patriótica de 1941 a 1945 foi a prova mais séria por que passaram todas as forças dos povos da União Soviética e, ao mesmo tempo, foi uma prova muito séria também por que passou o Partido Bolchevique. O Partido saiu desta prova com uma grande vitória. O nosso Partido, de uma fidelidade sem limites à causa do comunismo, seguindo as sábias indicações do camarada Stálin, inspirou ininterruptamente o povo, mobilizou suas forças para a luta contra o inimigo. O trabalho de organização do Partido unificou e orientou, no sentido do objetivo comum, os esforços de todos os homens soviéticos, de todas as organizações de massas da sociedade soviética. Todas as forças e todos os recursos do país foram subordinados à tarefa de esmagar o inimigo. Novamente, ficou demonstrada a capacidade insuperável do Partido Bolchevique para mobilizar as massas, nas condições mais complexas.

Em todas as etapas difíceis da luta pela liberdade e pela felicidade dos povos, pela independência e prosperidade da nossa Pátria, pela construção da sociedade comunista em nosso país, o Partido Bolchevique conseguiu êxitos porque conquistou a confiança de milhões de homens soviéticos, reforçou sempre os laços com as massas, escutou a voz das massas.

O camarada Stálin nos ensina que o Partido Bolchevique é forte porque, dirigindo o movimento, sempre mantém e multiplica os laços com as amplas massas trabalhadoras. Diz o camarada Stálin:

“A força dos bolcheviques, a força dos comunistas consiste em que eles sabem cercar o nosso Partido com o apoio dos milhões de sem partido. Nós, bolcheviques, não teríamos tido os êxitos que temos agora, se não tivéssemos sabido conquistar, para o Partido, a confiança dos milhões de operários e camponeses sem partido. E que se exige para isto? Para isto, exige-se que os membros do Partido não se separem dos sem partido, que os membros do Partido não se encerrem em sua crosta partidária, não se vangloriem de seu partidarismo, e sim escutem a voz dos sem partido, não somente ensinem aos sem partido como também aprendam com eles”.
Em todas as etapas da luta e do grande trabalho criador para edificar a sociedade socialista, o camarada Stálin tem prevenido sempre o nosso Partido e, antes de tudo, os quadros dirigentes, no sentido de que não caiam na auto-satisfação, não deixem de notar as falhas do trabalho. O dirigente que não nota as falhas, se reconcilia com as falhas, é incapaz de fazer a causa avançar, não atua em proveito do Estado, e sim em prejuízo dele.

O cumprimento vitorioso das tarefas que se levantam diante do Partido, está ligado indissoluvelmente ao desdobramento da crítica e da auto-crítica bolcheviques, que constituem a condição fundamental do desenvolvimento do nosso Partido.

O camarada Stálin ensina que, sem a auto-crítica, não poderemos avançar, a auto-crítica nos é necessária como o ar, como a água, que a força do bolchevismo, falando propriamente, consiste em que ele não teme a crítica e, na crítica de suas falhas, haure energia para o avanço posterior.

A palavra de ordem de auto-crítica, diz o camarada Stálin,

“encontra-se na própria base do Partido Bolchevique. Ela se encontra na base do regime da ditadura do proletariado. Se o nosso país é o país da ditadura do proletariado, e se só um Partido, o Partido Comunista, dirige a ditadura, não dividindo, nem podendo dividir o poder com outros partidos — é claro que nós próprios devemos descobrir e corrigir os nossos erros, se queremos avançar”.
O camarada Stálin ensina que a auto-crítica é o método especial, o método bolchevique de educação dos quadros. Diz o camarada Stálin:

“Em consequência da autocrítica, os nossos quadros, no terreno econômico, começam a corrigir-se, tornam-se mais vigilantes, começam a abordar com mais seriedade as questões da direção da economia, e os nossos quadros do Partido, dos Soviets, dos sindicatos e quaisquer outros, tornam-se mais sensíveis, mais atentos às questões das massas”.
O camarada Stálin ensina que a auto-crítica tem como objetivo descobrir e liquidar os nossos erros, as nossas debilidades. Diz o camarada Stálin:

“Que o Partido, que os bolcheviques, que todos os operários honestos e os elementos trabalhadores do nosso país, descubram as falhas do nosso trabalho, as falhas da nossa construção, tracem os caminhos para liquidar as nossas falhas, a fim de que, em nosso trabalho e em nossa construção, não existam a estagnação, o pântano, a podridão, a fim de que todo o nosso trabalho, toda a nossa construção melhore cada vez mais e marche de êxito em êxito”.
O camarada Stálin ensina que a autocrítica é um dos meios importantes para criar nos trabalhadores hábitos de direção.

“E que se exige para desdobrar as forças e a capacidade da classe operária e dos trabalhadores em geral, e dar-lhes a possibilidade de adquirir hábitos de direção do país? Para isto, exige-se, antes de tudo, a aplicação honesta e bolchevique da palavra de ordem de auto-crítica, a aplicação honesta e bolchevique da palavra de ordem de crítica da base às falhas e aos erros do nosso trabalho.”
Uma atitude insatisfatória em face da autocrítica, origina, inevitavelmente, numa série de funcionários o burocratismo, a auto-suficiência a sobranceria, a arrogância. O ambiente de êxitos favorece, em particular, a criação de um estado de espírito de auto-satisfação e uma atitude de falta de crítica diante das próprias falhas. Por isto, nas condições do desenvolvimento vitorioso da construção socialista, muitos dirigentes do Partido, dos Soviets, da economia e dos sindicatos, manifestam uma confiança demasiada em si próprios, surge a jactância e uma atitude de menosprezo à critica feita pelos comunistas da base.

Moléstias semelhantes são curadas, sobretudo, porque as massas do Partido controlam seus dirigentes. O camarada Stálin ensina que é necessário combinar o controle de cima com o controle de baixo. Diz o camarada Stálin:

“Alguns camaradas pensam que só é possível controlar os homens, de cima, quando os dirigentes controlam os dirigidos, segundo os resultados de seu trabalho. Isto não é justo. O controle de cima, certamente, é necessário como uma das medidas efetivas de controle dos homens e controle do cumprimento das tarefas. Mas o controle de cima está longe de esgotar toda a questão do controle. Existe outro gênero de controle, o controle de baixo, quando as massas, quando os dirigidos controlam os dirigentes, assinalam seus erros e mostram o caminho para corrigi-los. Este gênero de controle é um dos modos mais eficazes de controle dos homens.
As massas do Partido controlam seus dirigentes nas reuniões do ativo, nas conferências, nos congressos, escutando seus informes, criticando as falhas, finalmente elegendo ou não elegendo para os órgãos de direção estes ou aqueles camaradas dirigentes. A realização rigorosa do centralismo democrático no Partido, como o exigem os estatutos do nosso Partido, a eletividade obrigatória dos órgãos do Partido, o direito de apresentar e retificar candidatos, a votação secreta, a liberdade de crítica e auto-crítica — todas estas e outras medidas semelhantes devem ser realizadas necessariamente, entre outras, para facilitar a verificação e o controle dos dirigentes do Partido pelas massas do Partido.
As massas sem partido controlam seus dirigentes econômicos, sindicais e outros, nas reuniões dos sem partido, nas assembléias de massas de toda espécie, onde escutam os informes de seus dirigentes, criticam as falhas e traçam os caminhos para corrigi-las.
Finalmente, o povo controla os dirigentes do país durante as eleições aos órgãos do poder da União Soviética, por meio do sufrágio universal, igual, direto e com o voto secreto.
A tarefa consiste em combinar o controle de cima com o controle de baixo”.
A aplicação consequente da palavra de ordem de auto-crítica exige uma luta decidida contra tudo quanto refreia e impede o seu desdobramento, exige que sejam defendidos contra as perseguições todos quantos intervierem ativamente com uma crítica sã, de modo. que aquele que critica com justeza sinta ao seu lado a força organizada da coletividade. O desejo de lutar contra as falhas só pode reforçar nas massas a convicção de que o apontamento e a revelação das falhas terão um efeito real.

O camarada Stálin ensina que é necessário travar uma luta implacável contra os que fazem pressão sobre a auto-crítica e a perseguem. Perseguir a auto-crítica, diz o camarada Stálin, é matar toda iniciativa da organização do Partido, minar a autoridade da direção nas massas do Partido, desagregar o Partido e consolidar na vida da organização do Partido os costumes anti-partidários dos burocratas, inimigos jurados do Partido.

O camarada Stálin educa os quadros do nosso Partido no espírito de uma atitude que não admite a jactância e a negligência. Ele assinala que o dirigente do Partido não pode embelezar a realidade, ocultando ao Partido a situação real das coisas. Se o bolchevique está convencido firmemente de que tem razão, não se acomodando à opinião de quem quer que seja, deve agir como sua razão e sua consciência lhe ditam. Se o bolchevique tem razão, se suas opiniões e atitudes correspondem às idéias, aos apelos, às decisões e indicações do Partido, ninguém e nada poderão desviá-lo do caminho justo.

O camarada Stálin previne sempre: não é a arrogância, e sim a modéstia que adorna o bolchevique e qualquer dirigente, em qualquer posto que ocupe, é um servidor do povo. A tradição da direção bolchevique é a ligação permanente dos dirigentes com as massas, a preparação para aprender com as massas, corrigir as falhas que os trabalhadores indicam.

O camarada Stálin ensina que, dedicados ao trabalho de todos os dias, não devemos estacionar no mesmo lugar, viver apenas com as velhas fórmulas, e sim devemos estudar a experiência diária corrigir audazmente os erros, para que a direção da construção da vida nova se realize de um modo criador. A direção criadora consiste em que, seguindo a doutrina marxista-leninista, devemos estudar a experiência atual da construção e da luta, generalizar cientificamente esta experiência e refletí-la na prática da direção quotidiana.

Diz o camarada Stálin:

“Instalar-se no leme e olhar para nada ver, enquanto as circunstâncias não nos atiram pelos olhos qualquer calamidade — não é dirigir. O bolchevismo não compreende, assim, a direção. Para dirigir, é necessário prever”.

                                                   Marcha Para o Comunismo

O povo soviético confia ilimitadamente em nosso Partido, ama o Partido de Lênin e Stálin, considera-o o seu grande e amado Partido. O camarada Stálin dá um alto valor à confiança do povo e ensina o Partido a apreciar esta confiança. Todos os homens soviéticos se lembram das palavras comovedoras do nosso grande chefe, a 24 de maio de 1945, na recepção, no Kremlin, em homenagem aos comandantes do Exército Vermelho, quando o camarada Stálin fez o brinde ao povo soviético e manifestou um agradecimento caloroso ao povo russo pela confiança no governo soviético, nos tempos difíceis da Grande Guerra Patriótica.

Sob a direção do camarada Stálin, o nosso povo marcha firmemente no caminho para o comunismo.

Com o sentimento de uma grande gratidão, os povos da União Soviética e centenas de milhões de homens de todos os países do mundo, voltam-se para o camarada Stálin. A humanidade progressista vê no camarada Stálin o seu chefe querido e o seu mestre, crê e sabe que a causa de Lênin e Stálin é invencível!

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«Se a propriedade privada e o capital separam, infalivelmente, os homens, se avivam a inimizade nacional e acentuam a opressão nacional, a propriedade coletiva e o trabalho aproximam os homens com igual infalibilidade, solapam a inimizade nacional e destroem a opressão nacional».
Stálin