Homenagem ao centenário da morte de Karl Marx (1883-1983)
"Os comunistas não se rebaixam em dissimular suas idéias e seus objetivos. Declaram abertamente que seus fins só poderão ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam diante de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder nela, a não ser os seus grilhões. Têm um mundo a ganhar.
Proletários de todos os países, uni-vos! (…)"
(Manifesto do Partido Comunista – Karl Marx e Friedrich Engels, 1948).
"(…) Apreciando em todo o seu justo valor o emprego dos meios legais de luta em período de estagnação política e de domínio da legalidade burguesa, Marx condenou vigorosamente, em 1877 e 1878, depois da promulgação da lei de exceção contra os socialistas, a 'frase revolucionária' de um Most; mas combateu com a mesma energia, se não mais, também o oportunismo que então se tinha apoderado temporariamente do partido social-democrata oficial, que não tinha sabido dar imediatas provas de firmeza, de tenacidade, de espírito revolucionário e de prontidão, em resposta à lei de exceção, e passar à luta ilegal".
(Do artigo “Karl Marx” – V. I. Lênin).
"Os burgueses, tanto os conservadores como os ultra-democratas, competiam em lançar difamações contra ele. Marx punha de lado tudo isso como se fossem teias de aranha, não fazia caso; só respondia quando isso era exigido por uma necessidade imperiosa. E morreu venerado, querido, pranteado por milhões de operários da causa revolucionária, como ele, espalhados por toda a Europa e a América, desde as minas da Sibéria até a Califórnia. E posso atrever-me a dizer que se pôde ter muitos adversários, teve somente um inimigo pessoal".
"Seu nome viverá através dos séculos, e com ele a sua obra!"
(Trechos do discurso pronunciado por Friedrich Engels no cemitério de Highgate, a 17 de março de 1883).
EDIÇÃO 5, MARÇO, 1983, PÁGINAS 28, 29