No seu ensaio Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem, Engels já afirmava o trabalho como a própria essência do processo de hominização.

Marx em O Capital nos diz: "antes de tudo, o trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. Defrontando-se com a natureza como uma de suas forças, o homem põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando, ao mesmo tempo, sua própria natureza" (1).

Nestas duas afirmativas destaca-se o papel fundamental, decisivo mesmo, do trabalho na história humana, visto ter sido através dele que os hominídeos transformaram-se em homens, uma vez que o trabalho assume-se não só como uma atividade essencialmente humana, mas também como um dos definidores do que podemos denominar "essência humana".

Neste artigo levantaremos algumas questões que nos parecem importantes na tentativa de compreender melhor as circunstâncias que colocaram o homem neste caminho, ou seja, recompor a própria gênese do trabalho e principalmente o modo de vida dos primeiros trabalhadores.

Basearemos nossas reflexões nos conceitos marxistas de trabalho e de processo produtivo, e também nos dados advindos das várias áreas da ciência que se preocupam em desvendar as origens do homem, não só do ponto de vista biológico, mas também dos aspectos comportamentais e sociais que compreendem nossa evolução. Tentaremos juntar os conceitos e os dados numa análise dialética da nossa pré-história, porém, queremos deixar claro que ainda é um trabalho inicial com o objetivo de abrir um debate visando a um maior aprofundamento e, consequentemente, maior esclarecimento das questões aqui levantadas.

Há dois milhões de anos hominidas tinham certas relações familiares

Nós nos motivamos para abrir este debate, neste momento, em virtude da grande propagação de idéias que valorizam o individual em detrimento da sociabilidade, que estão em voga atualmente, inclusive se intitulando de pós-modernas. É necessário, a nosso ver, ficar claro que estas idéias, além de não apresentarem novidades nos seus conceitos que justifiquem a sua qualificação como pós-modernas, o eixo das suas análises não se coaduna com os resultados das pesquisas realizadas pela ciência.

O trabalho que pode ser apreendido e compreendido por diversos aspectos apresenta um sentido mais geral, válido para qualquer forma de sociedade humana. Em A Ideologia Alemã, Marx e Engels dizem que o que difere os homens dos outros animais não é o ato de pensar, mas o de produzir seus meios de vida. Quando então pela primeira vez esta diferenciação pode ser estabelecida?

Muitos pré-historiadores consideram que o trabalho teve início quando um hominida casualmente bateu uma pedra na outra e "fabricou" o primeiro instrumento. Esta "descoberta" individual teria sido depois generalizada para outros indivíduos e transmitida às gerações seguintes pela cultura.

Esta visão é discutível em vários dos seus aspectos. Analisando o sistema de vida dos primeiros hominidas, a partir dos dados disponíveis advindos de várias áreas das ciências, supomos que antes dos instrumentos de pedras nossos ancestrais já faziam uso de varas, pedaços de paus, ossos e mesmo pedras tal qual as encontravam, inclusive como fazem hoje os chipanzés.

É parcial o limite do conceito de trabalho ao uso de instrumentos, pois se assim pensarmos, somos levados a concluir que não só o homem trabalha na natureza, além do que também é remota a possibilidade de que um avanço tão significativo como o quebrar de pedras tenha se originado de um processo casual e isolado.

O conceito marxista de trabalho pressupõe a existência de uma sociedade. É uma atividade dirigida a um fim e que produz coisas que tenham "forma útil à vida humana", que seja criadora de valores de uso. Por isso nossa análise vai partir dos primórdios da organização social humana.

Um ponto importante para a nossa reflexão é o reconhecimento científico de que a espécie humana afastou-se de seus parentes primatas próximos, mais por diferenças de comportamento, que por diferenças anatômicas. Cabe lembrar que as investigações que buscam o esclarecimento destas mudanças operadas na espécie são realizadas a partir de estudos comparativos do comportamento e da ecologia dos primatas vivos e de outros mamíferos, com dados quantitativos obtidos de sociedades humanas que ainda vivem de forma primitiva, e de outros estudos arqueológicos e bioquímicos.

Somam-se a isto também, investigações das circunstâncias ecológicas que cercam o desenvolvimento evolucionário humano. Estes estudos são possíveis pelo fato de as rochas sedimentares estratificadas, disponíveis hoje no leste da África, preservarem, além de fósseis, um registro ordenado dos ambientes habitados.

O fato de num determinado estágio da evolução os ancestrais do homem moderno terem se tornado fabricantes e usuários de instrumentos de pedra também é muito importante, pois estes artefatos formam um tipo de registro que mostra aspectos do comportamento que é complementar aos outros estudos.

Hoje, por exemplo, estuda-se cada vez mais o contexto dos artefatos, o padrão de distribuição dos instrumentos descartados e sua associação com vários tipos de restos alimentares, visando a estabelecer tanto o seu uso como a própria forma como eram fabricados e a sua origem. Estes estudos dos contextos dos primeiros artefatos africanos fornecem pistas importantes sobre as circunstâncias ecológicas dos fabricantes de instrumentos proto-humanos e sobre sua organização sócio-econômica.

Estes estudos indicam que há dois milhões de anos alguns elementos que diferenciam hoje o homem dos grandes símios já eram parte de uma nova estratégia adaptativa baseada na partilha de alimento. São desta época as concentrações mais antigas de artefatos seguramente datadas. Há evidências claras de que os hominidas, há dois milhões de anos atrás no leste da África, carregavam coisas, por exemplo, pedras, de um lado para outro. Estes mesmos hominídeos estavam fabricando com pedras instrumentos de corte simples, mas eficientes e, ocasionalmente, sua atividade concentrava-se nas vizinhanças de carcaças de grandes animais, presumidamente para obter carne. Os estudos sugerem fortemente que esses seres carregavam ossos de animais (e carne) e que concentravam este suprimento portátil de alimentos em certos lugares.

Divisão de trabalho por sexo e idade na obtenção e transporte de alimentos do grupo

Para um antropólogo, este é um padrão de comportamento familiar, pois é precisamente o que fazem hoje os grupos de caçadores-coletores, dos quais ainda existem uns poucos remanescentes no mundo. Mas, para um primata não-humano é uma maneira excepcional de se relacionar com as coisas, diz o paleoantropólogo Richard Leakey.

Por mais sociais que possam ser vários aspectos da sua vida, nem os chipanzés, nem os babuínos, por exemplo, partilham seu alimento da maneira como fazem os humanos. Compartilhar é uma atividade totalmente desconhecida para os babuínos, enquanto os chipanzés, de má vontade, se engajarão numa partilha somente quando um indivíduo tiver capturado um bebê babuíno ou outra presa. Glynn Isaac prefere chamar esta partilha de carne de "fila tolerada", pois os outros chipanzés precisam suplicar repetidas vezes para que lhes seja dado um bocado.

A mudança da alimentação individual, provavelmente praticada por nossos mais remotos ancestrais, para a coleta e repartição de alimentos num lar base, provocou uma profunda alteração no modo de vida destes hominidas e talvez seja aí que encontremos a chave para a existência de trabalho. Para tanto, temos que analisar quais fatores sustentaram esta revolução. Alguns estudiosos apóiam a hipótese da "caça", outros a da "coleta". Consideramos, entretanto, que os dados levam a demonstrar a hipótese de "alimento compartilhado".

A hipótese da "caça" está baseada na noção do "Homem, o caçador" que o antropólogo Sherwook Washburn se empenhou em desenvolver – "O homem é homem e não chipanzé porque durante milhões de anos nós matamos para viver" (2).

Esta hipótese é rejeitada pela antropóloga Sally Slocun, que argumenta: "A hipótese leva à conclusão de que a adaptação humana básica foi o desejo dos machos de caçar e matar. Isto não só concede demasiada importância à agressão, que no final de contas é só um dentre os fatores da vida humana, mas origina a cultura da matança (…) Demasiada atenção foi dada às habilidades exigidas pela caça e muito pouco às habilidades exigidas pela coleta e criação dos jovens dependentes" (3).

A autora chama a atenção para o fato de entre a maioria dos caçadores-coletores atuais, os alimentos vegetais coletados pelas mulheres proporcionarem a maior parte da dieta cotidiana, ela sugere que a força que colocou os hominidas em sua nova direção foi o período sempre prolongado da dependência das crianças. Vale ressaltar que os instrumentos de pedra encontrados não sugerem o seu uso para a caça, mas sim para o corte de carne ou de vegetais. Instrumentos típicos para a caça só mais tarde vão aparecer.

Adrienne Zihlman e Nancy Tanner desenvolvem a idéia da coleta e partilha de alimentos, argumentando que ela deve ter começado inicialmente entre a mãe e os filhos dependentes, e esses elos econômicos e sociais persistiriam dentro do que chamaram de “grupos domésticos". Os homens poderiam estar incluídos se fossem parentes, ou conforme o sistema evoluiu, se eles também estivessem contribuindo. As mulheres compartilhariam também com seus parceiros sexuais. Posteriormente este comportamento constituiria a base da generalização da repartição entre adultos fora do grupo de parentesco imediato.

As duas hipóteses possuem pontos importantes, porém, o maior problema delas é que maximizam uma atividade e um recurso alimentar em detrimento de outros.

Parece muito mais razoável pensar numa alternativa baseada na partilha de alimentos com uma economia fundamentada tanto no consumo de carne como de vegetais.

Soma-se a esta questão da dieta e da partilha uma outra: por que os grupos sociais dos primeiros hominídeos se desviaram da norma entre os primatas, cujos grupos sociais se alimentam à medida que se deslocam? Quais as vantagens evolucionárias e ecológicas do adiamento do consumo de alimento?

Os estudiosos propuseram várias respostas possíveis para estas questões. Uma delas privilegia a busca de locais abrigados de predadores. Outra é que os hominídeos deixavam seus filhos em locais abrigados (como fazem as aves, cães selvagens e hienas) e que voltavam em intervalos regulares para estes locais, trazendo alimento para ajudar a alimentar e a desmamar as crianças.

A terceira possibilidade é a que associa o transporte de alimentos com uma divisão de trabalho. Esta divisão, baseada em sexo e idade, levava a que os indivíduos fizessem diferentes contribuições para o suprimento total de alimentos. Um resultado desta divisão, e talvez aí resida a sua causa, é um aumento na variedade de alimentos consumidos pelo grupo. As mulheres adultas, tipicamente, contribuem com a maioria dos alimentos "coletados". Estes alimentos incluem principalmente produtos vegetais, mas também mariscos, anfíbios e pequenos répteis, ovos e insetos. Os homens adultos em geral, mas não invariavelmente, contribuem com a "caça": a carne de mamíferos, peixes, aves etc. Os sexos tipicamente se separam e trazem para uma base de moradia o excedente de suas atividades.

Esta parece ser a hipótese mais plausível, pois alia o conteúdo da dieta com um modo determinado de vida. Ela é reforçada também pela suposição de que para os hominídeos, a incorporação de carne na dieta em quantidades significativas pode ter sido também um fator-chave no desenvolvimento não apenas de uma divisão de trabalho, mas também, da organização de movimentos em torno de moradia e do transporte e da partilha de alimentos. O consumo de carne, por seu valor proteico e calórico, permite que se aumente o espaço entre uma e outra refeição, tornando-se, por isso, um dos fatores-chave de sustentação desta estratégia.

Os dados do leste da África mostram que os fabricantes de instrumentos de há dois milhões de anos consumiam carne de um grande número de espécies de animais maiores do que os predados pelos primatas vivos atualmente. É importante notar que entre os caçadores-coletores humanos recentes, assim como nas tribos indígenas baseadas na agricultura e caça, a existência de uma divisão de trabalho parece claramente relacionada ao fato de as mulheres terem a responsabilidade do cuidado das crianças, além de serem as gestantes da espécie, o que limita sua possibilidade de deslocamento e participação nas atividades de caça.

O pré-historiador G. Isaac, que propôs este modelo evolucionário, visualizou a partilha de alimentos como o comportamento central para um complexo novo de adaptações, que inclui como componentes críticos a caça e/ou aproveitamento de carcaças, coleta e transporte. A partilha de alimentos seria a plataforma central do modelo. Este sistema adaptativo só poderia funcionar com a ajuda de instrumentos. Sem a ajuda de um dispositivo de transporte nossos ancestrais não poderiam ter transportado uma quantidade suficiente de alimento para ser partilhada na área de moradia. Uma cesta seria suficiente para esse fim. Segundo Richard Lee, um dispositivo de transporte foi a invenção básica que tornou a evolução humana possível.

O trabalho surgiu antes da utilização dos instrumentos fabricados ou não

Quanto aos instrumentos de pedra, é interessante registrar que nossos ancestrais provavelmente eram capazes de quebrar o corpo de um animal pequeno com as mãos e os dentes, como fazem os chipanzés. Porém, é difícil imaginá-los comendo a carne de um elefante, de um hipopótamo ou de algum outro mamífero sem a ajuda de um instrumento de corte. Os dados arqueológicos indicam que esses hominidas do leste da África não apenas sabiam como produzir lascas de pedras através de percussão, mas também as achavam tão úteis que transportavam os materiais brutos necessários para fabricar os instrumentos de um lugar para outro. Assim, enquanto a existência de um dispositivo de transporte é hipotética no que diz respeito aos dados arqueológicos, o fato de que os instrumentos eram usados e transportados está bem estabelecido.

Para Marx, os instrumentos são um meio para se realizar o trabalho, são um elemento do processo produtivo juntamente com a matéria sobre a qual se aplica o trabalho, e a atividade do homem, isto é, o próprio trabalho.Marx também diz: “(…) O meio de trabalho é uma coisa ou um complexo de coisas, que o trabalhador insere entre si mesmo e o objeto de trabalho e lhe serve para dirigir sua atividade sobre esse objeto. Ele utiliza as propriedades mecânicas, físicas, químicas das coisas para fazê-las atuarem como forças sobre outras coisas, de acordo com o fim que tem em mira (…) O processo de trabalho, ao atingir certo nível de desenvolvimento, exige meios de trabalho já elaborados".

Analisando todos os elementos até aqui descritos juntamente com os conceitos marxistas, consideramos que a gênese do trabalho deve ser buscada antes mesmo da utilização e fabricação dos instrumentos de pedra. Do nosso ponto de vista, os instrumentos surgiram como resultado de um processo social que já vinha se dando, e que criou as condições necessárias para que os ancestrais do homem moderno dessem este grande salto no seu desenvolvimento, e não o contrário, como pensam alguns pré-historiadores.

Assim como não podemos pensar nos instrumentos como um recurso individual, consideramos que sem eles seria difícil a coleta de alimentos suficientes para suprir as
necessidades que não fossem só as do próprio indivíduo coletor ou de sua prole. Esta hipótese se baseia também no conhecimento de que os nossos ancestrais já eram animais sociais, assim como são em sua maioria os primatas, bem antes de qualquer utilização de instrumentos, fabricados ou não.

É importante registrar que o alto grau de sociabilidade deve ter sido a raiz não só desta, mas também de outras importantes adaptações que conduziram a nossa espécie a ter as características que possui hoje. Esta sociabilidade – que deve ter surgido como uma estratégia eficiente para que um animal não muito forte, lento, sem elementos naturais de defesa como garras, chifres etc pudesse sobreviver – foi a cada dia se tornando mais indispensável, assim que outras adaptações iam se concretizando. Por exemplo, o andar ereto impôs como limite a abertura pélvica feminina que, por sua vez, impôs um limite para o período gestacional. Isto levou a que um bebê humano nascesse com apenas 25% do tamanho do cérebro adulto e com todas as debilidades físicas e motoras advindas desse fato, necessitando de cuidados especiais, difíceis de serem realizados apenas pela mãe.

Desde quando verificamos a existência dos primeiros elementos do processo produtivo na nossa pré-história, verificamos também que as forças produtivas não pararam de se desenvolver. Quais fatores ecológicos e comportamentais têm motivado os homens a prosseguir incessantemente nesta busca de um maior aperfeiçoamento dos instrumentos e do próprio processo produtivo como um todo?

Quanto mais acúmulo de alimento maior o tempo de convívio e atividade social

Esta não é uma questão simples de ser respondida, pois envolve a análise de vários fatores que vai desde o mais simples, que é a tentativa de matar a fome de milhões de homens espalhados pelo mundo, até a possível existência de uma curiosidade inerente ao ser humano, entre outros fatores.
Um fator importante e pouco considerado até hoje nos estudos conhecidos, é o de que quanto mais alimento se tiver acumulado maior será o tempo para o convívio social. Isto parece ter sido muito importante, pois foi a partir desta convivência foi possível tanto o próprio aprimoramento dos instrumentos, como o desenvolvimento da cultura, surgimento e desenvolvimento da linguagem, etc.

Assim como o trabalho é fruto do desenvolvimento da sociabilidade, a sua existência proporciona mais tempo e oportunidade para o desenvolvimento de vários atributos que levam, inclusive, ao desenvolvimento de novas formas de trabalho e assim por diante.

Posteriormente, este mesmo processo foi o que motivou, de forma contraditória, a busca de excedentes cada vez maiores que resultaram na acumulação, nas condições para o surgimento da propriedade privada, do sentimento de avareza e da própria exploração do homem pelo homem. Este princípio é válido, inclusive, no socialismo, onde se procura desenvolver tecnologia visando à diminuição da jornada de trabalho para permitir ao trabalhador acesso a cultura, lazer etc, ou seja, para ampliar seu grau de sociabilidade.

Esta é uma hipótese que ainda precisa ser pesquisada com maior profundidade, assim como vários dos aspectos aqui levantados que carecem ainda de dados conclusivos advindos de estudos interdisciplinares ainda em curso. Mesmo assim, é importante colocá-la em pauta, para tentar estabelecer parâmetros mais completos baseados em análise dialética sobre o nosso passado. Só de posse do método dialético é possível reunir os diversos dados existentes numa análise única e completa acerca dos vários aspectos envolvidos na organização social humana e em suas origens.* –Professora da Universidade Federal de Sergipe (UFSE), doutoranda em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP).

Agradeço a Madalena Peixoto e Marcos Ribeiro da Costa pela colaboração.

Notas
(1) MARX, Karl. O Capital, Livro I, Vol. I, p. 49-50, DIFEL.
(2) LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade, p. 92. Melhoramentos.
(3) Idem.

Referências Bibliográficas
ENGElS, F. “Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem”, in Obras Escolhidas, Vol. I, Alfa-Omega.
ISAAC, G. “O Comportamento de Partilha de Alimentos dos Hominídeos Proto humanos”, in Scientific American, 1973, 238, (90-108).
LEAKEY, R. A Evolução da Humanidade, São Paulo, 1982, Melhoramentos.
MARX, K. O Capital, Livro I, Vol. I, DIFEL.
PARKER, S. T. “A social-technological model for the evolution of language”. Current Anthropology, 26 (5), 617-639.
POTTS, R. Home bases and ear/y hominids, American Scientist, 1984, 72 (4), 338-347.
PARIAS, L. (org.). Historia General del Trabajo, Barcelona, 1965, Grijalbo.
MARX, K. & ENGELS, F. A Ideologia Alemã, São Paulo, 1984, Hucitec.

EDIÇÃO 22, AGO/SET/OUT, 1991, PÁGINAS 45, 46, 47, 48, 49