A batalha de Stalingrado, que recentemente completou meio século, apesar de sua expressiva relevância política e militar, teve sua importância e seu significado diminuídos nos meios conservadores ocidentais desde o imediato pós-Segunda Guerra Mundial. A glorificação soviética do evento sempre foi estigmatizada como mera exaltação militarista de uma sociedade, onde figuras como Cornélius Castoriadis classificavam como uma estratocracia. Esta situação perdurou até o advento da Glasnost de Gorbachev. Que, entre outras coisas, prometia uma ampla discussão da história da URSS, inclusive cobrindo suas lacunas e aberrações políticas.

O público e os estudiosos esperaram ansiosos. Entretanto, a poderosa arma política que a história representa, desde o início foi usada como simples moeda de barganha com o ocidente e com a oposição direitista. A Glasnost e sua “revisão histórica” logo transformaram-se em mero objeto publicitário, repleto de escândalos sensacionalistas revelados através de obscuros “documentos”, apresentados ao público sem a menor contextualização. Pior ainda, tudo se dava paralelamente à fulgurante ascensão do neofascismo na Europa e no mundo.

A historiografia da “transparência” seguiu um caminho político definido pelo objetivo de denegrir (de forma pouco sutil) todas as realizações do socialismo na URSS, sobretudo quanto ao papel do país na Segunda Guerra Mundial. Esta situação agravou-se ainda mais com a dissolução da União Soviética a qual implicou a desativação de importantes centros de ensino e pesquisa, bem como o destino ignorado dos arquivos documentais. Assim, atualmente é fundamental retomar o estudo científico da história da URSS. Dentro desta, e da própria história mundial, a batalha de Stalingrado ocupa um lugar fundamental, tanto no plano político como militar.

A Segunda Guerra Mundial foi, entre outras coisas, principalmente, uma consequência da situação criada pela crise de 1929 e da Grande Depressão que a seguiu. A Depressão Mundial atingiu as potências industriais capitalistas de forma desigual: De um lado os EUA com seus imensos recursos humanos e materiais, e as metrópoles européias com seus vastos impérios coloniais, conseguiram resistir aos piores impactos da crise. De outro lado, países de industrialização recente, superpovoados, detentores de poucas matérias-primas, recursos agrícolas e energéticos, além de carentes colônias, como Alemanha, Itália e Japão, foram duramente atingidos social e economicamente pela Depressão.

As rivalidades inter-imperialistas passaram, então, a representar um dos graves problemas das relações internacionais. Desde 1931, com a invasão japonesa da Manchúria, iniciou-se uma série de conflitos regionais ligados à tentativa das potências capitalistas em proceder a uma nova divisão do mundo, como forma de superação da grande crise. A esse nível de contradições econômico-nacionais, somava-se outro de caráter sócio-político. A crise fomentou o desemprego e enormes dificuldades para os trabalhadores, o que conduziu a uma situação social explosiva. Enquanto o desencanto com o capitalismo e os conflitos de classe cresciam no Ocidente, a União Soviética coletivizava a agricultura e os planos quinquenais industrializavam aceleradamente o país. Invertia-se o ritmo da história. Os conflitos sociais domésticos e a ascensão da URSS à condição de potência industrial e militar sob Stalin afiguravam-se, na percepção da direita internacional, como o espectro de uma revolução socialista em marcha em escala planetária.

“Se a Alemanha está ganhando ajudemos os russos. Se estes começam a ganhar ajudemos os alemães”.

Desta forma, as contradições intercapitalistas e de classe (envolvendo também a União Soviética), vão interagir dialeticamente no processo histórico que conduzirá à Segunda Guerra Mundial. Desde o início, existem divergências dentro da cúpula dirigente ocidental sobre qual das contradições merecia ser atacada primeiro. Alguns setores viam na expansão das potências do Eixo um perigo maior e mais imediato, não descartando uma aliança de caráter antifascista com a URSS. Outros, como o grupo de Cliveden (uma facção do Partido Conservador britânico, articulada em nível internacional com políticos de direita e empresários da siderurgia européia), consideravam o movimento operário e o Estado Socialista como os perigos maiores, e preferiam um reordenamento do mundo apoiando-se numa aliança, declarada ou não, com os países fascistas. Membros da direita britânica diziam: “A Europa não resistiria a outro confronto entre a Inglaterra e a Alemanha”.

A política de apaziguamento do primeiro-ministro britânico Chamberlain e outros, fundava-se precisamente na segunda perspectiva. Estabeleceu-se, então, uma ambígua diplomacia triangular: URSS, EUA, Inglaterra e França; e Alemanha, Itália e Japão.

A política de apaziguamento consistia em deixar concretizar-se o fortalecimento militar e econômico alemão, além de permitir a Hitler expandir-se para o leste sem disparar um só tiro. Esta atitude visava a facilitar e incitar um ataque da águia alemã contra o urso soviético. Mas tal estratégia era implementar de forma encoberta, em meio a solenes discursos de defesa da paz. Segundo o historiador francês Pierre Thibault, a política de apaziguamento consistia em ceder antecipadamente a Hitler, tornando desnecessária a agressão. Assim, ao lado da diplomacia oficial, existia paralelamente uma diplomacia secreta. Neste contexto, Stalin temia que a estratégia Ocidental consistisse em forçar a URSS a sair de seu relativo isolamento, arrastando-a a uma guerra com a Alemanha.

Com o acordo de Munique (outubro de 1938), através do qual os dirigentes anglo-franceses entregaram parte de sua aliada Tchecoslováquia ao III Reich, Stalin, convenceu-se da existência de uma estratégia anti-soviética. A partir de então, acentua-se o isolamento da URSS, enquanto o Kremlin procura jogar com as contradições existentes entre as nações capitalistas, concretamente entre Berlim, por um lado, e Londres e Paris, por outro. O desafio lançado pelo acordo de Munique foi respondido pelo pacto de não agressão nazi-soviético de 1939 (O Pacto Ribbentropp-Molotov), que manteve a União Soviética por mais dois anos fora da guerra e desviou o belicismo hitleriano contra o Ocidente. Apesar dos elevados custos políticos, este ato constituiu numa formidável vitória da diplomacia de Stalin, o que o Ocidente jamais perdoou.

A guerra que iniciou oficialmente em setembro de 1939, continuaria sendo marcada por estranhas contradições. Hitler controlava o continente europeu (tarefa facilitada pelas diversas burguesias nacionais), enquanto Churchill o enfrentava de forma localizada e ambígua, e Stalin aferrava-se no isolamento. Tratava-se, ainda, de uma guerra limitada. Só em 1941, com a invasão da URSS pelo III Reich em junho, e com o ataque japonês à esquadra americana do Pacífico em dezembro, é que a guerra se tornaria realmente total e mundial. Mesmo assim, a aliança dos anglo-saxões com Moscou continuaria a pautar-se por um jogo de equilíbrio, que foi definido por Truman, de forma simplória, mas inequívoca, em uma entrevista concedida ao The New York Times, de 24 de julho de 1941: “Se virmos a Alemanha ganhar, devemos ajudar os russos. Se a Rússia estiver em cima, devemos ajudar os alemães, de modo que eles se matem uns aos outros ao máximo”.

O ataque alemão rumo a Moscou foi avassalador. Stalin, que habilmente frustrara antes da eclosão da guerra a política de apaziguamento, firmando o Pacto Nazi-soviético de 24 de agosto de 1939, não soube transformar em estratégia de longo prazo sua vitória tática, negligenciando as defesas do país, que poderiam ter sido reforçadas mais significativamente entre 1939 e 1941. Na verdade, Stalin desejava evitar qualquer pretexto que ensejasse um ataque alemão, como uma militarização ostensiva.

Mesmo assim, depois da invasão o esforço organizativo e a reação popular foram vigorosos. Os Alemães são detidos nas portas de Moscou, enquanto Leningrado resistiria à fome e aos bombardeios do terrível cerco de mil dias. Depois do fracasso do ataque frontal a Moscou no inverno de 1941, o III Reich montou uma gigantesca ofensiva de verão contra o Sul da URSS, em direção a Stalingrado e ao Cáucaso, visando a dominar os centros industriais e a produção de cereais, petróleo, ferro e carvão, para reforçar sua posição de derrotar o Estado Socialista. É preciso salientar que o Exército Alemão era apoiado pelos exércitos húngaro, romeno e italiano na região, além de ser suprido pela produção de todo o continente europeu, exceto a Grã-Bretanha.

O avanço alemão dava a impressão de ser triunfal e a “nova ordem” fascista atingia seu apogeu em agosto de 1942 com a conquista do Monte Elbrus, na fronteira euro-asiática. Mas não conseguia avançar além, pois a resistência do Exército Vermelho intensificava-se. A atenção principal dos alemães concentrou-se na conquista de Stalingrado, no flanco norte da ofensiva. Stalingrado era uma cidade industrial, com mais de meio milhão de habitantes, que se estendia de norte a sul, às margens do Rio Volga.

“A cidade tornou-se só ruínas. Lutava-se dias a fio dentro de um único prédio”.

O IV Exército Panzer (blindado) e o VI Exército alemão, após pesados combates, conseguiram penetrar na cidade em 16 de setembro, sendo obrigados a travar uma batalha de desgaste, rua por rua, casa por casa. Às vezes lutava-se dias seguidos dentro de um único prédio. Depois de dois meses de luta intensa, a maior parte de cidade encontrava-se em mãos de alemães.

A opinião pública mundial e os diplomatas de todos os países acompanhavam diariamente as notícias sobre a luta em cada quarteirão da cidade. Todos os antifascistas observavam a resistência soviética como uma luta sua, enquanto a batalha parecia tornar-se o ponto nevrálgico de toda a guerra. Antes do resultado de Stalingrado ninguém tinha certeza sobre quem venceria o conflito mundial. A cidade, que ardia em chamas durante meses, produzindo um inferno indescritível, tornou-se só ruínas, e as baixas de ambos os lados eram elevadíssimas. Apesar da superioridade militar alemã, os soldados e milicianos operários conseguiram manter algumas áreas de Stalingrado. Mais de um milhão e meio de soldados lutaram nesta batalha, enquanto menos de um décimo deste número participou de simultânea batalha de El Alamein, no Egito.

É interessante analisar a movimentação diplomática durante a batalha de Stalingrado, que se configurava como o momento decisivo da guerra. No campo militar, nenhum movimento importante foi iniciado, mesmo sendo terríveis as perdas soviéticas. Nada houve além das “hábeis escaramuças” no Norte da África e de combates isolados na estagnada frente do Pacífico. Todos pareciam esperar o resultado da luta em Stalingrado. Mas no plano diplomático as articulações eram intensas. Durante o auge da ofensiva nazista contra o sul da Rússia, Stalin reclamou o prometido desembarque anglo-americano na Europa ocidental para avaliar a pressão contra a URSS, e o envio de material de apoio já acordado. A resposta a estas demandas foi sistemática: em julho o Almirantado Britânico, chamou de volta a escolta do comboio PQ-17, que foi, então, quase todo afundado quando rumava para a URSS.

Toda a ajuda foi suspensa no auge da batalha. Quanto à abertura de segunda frente, os britânicos jogaram tropas canadenses de Quebec contra Diepp, um dos pontos mais fortes da Muralha do Atlântico, e essas foram massacradas. Assim, “provocaram” a impossibilidade de um desembarque, adiado para 1943.

Além disso, os britânicos propuseram a ocupação do Cáucaso soviético por tropas para evitar, segundo alegavam, a queda do petróleo em mãos alemãs. Os EUA, por seu turno, propuseram a instalação de bases aéreas americanas na Sibéria. Enquanto isso, as tropas japonesas entravam em prontidão no norte da China, pensando em aproveitar alguma chance de recuperar-se das derrotas sofridas em 1938 e 1939 na Sibéria e Mongólia, respectivamente. A URSS recusou as “propostas” e teve que arcar momentaneamente sozinha com os custos da guerra (enfrentava ¾ do exército alemão).

“Dois de fevereiro de 1943: 200 mil soldados alemães rendem-se ao exército soviético”.

No dia 19 de dezembro de 1942 o Estado Maior alemão foi bruscamente despertado de sua aventura otimista. Uma violenta barragem de artilharias e foguetes Katiusha abriu caminho à contra-ofensiva soviética comandada por Zhukov. O contra-ataque apanhou, mesmo, os anglo-saxões desprevenidos. A frente, sustentada ao norte da cidade por romenos e italianos, e ao sul por alemães, foi rompida pelos tanques, cavalaria e infantaria soviéticos. Logo o VI Exército, comandado por Von Paulus, foi cercado na cidade, em pleno inverno. Os contra-ataques visando a quebrar o cerco foram desbaratados. Agora eram os alemães a defender-se dentro das ruínas da cidade precariamente supridos por uma ponte aérea, logo desarticulada pelos soviéticos.

Dia 02 de fevereiro de 1943, 200 mil soldados, a fina-flor da Wehrmacht, renderam-se aos Soviéticos. Desde a batalha de Iena, durante as guerras napoleônicas, o exército alemão não sofria uma derrota de tal magnitude. O peso da derrota nazista fora tal que o rumo da guerra inverteu. Exceto pelas limitadas e fracassadas contra-ofensivas em Kusk e nas Ardenas (1), o exército do III Reich conheceria a partir de então um contínuo recuo. Apesar de uma resistência feroz por parte dos alemães, e de perdas terríveis, os soviéticos não seriam mais detidos em seu avanço rumo a Berlim e ao centro da Europa.

O impacto da vitória do Exército Vermelho em Stalingrado, entretanto, supera largamente a influência meramente local. Na Europa ocupada, os movimentos de resistência antifascista conheceram um crescimento quantitativo e qualitativo.

Importantes grupos de guerrilhas são ampliados ou formados, enquanto seu raio de ação e eficácia alcançam grande importância, tornando-se um importante elemento político e militar. Paralelamente, a influência comunista e esquerdista crescia enormemente nestes movimentos, na esteira de uma onda mundial de simpatia pela União Soviética. O avanço soviético para a Europa central, a expansão do movimento antifascista nas regiões ocupadas e seu contorno revolucionário passaram a preocupar cada vez mais os aliados ocidentais. Depois da virada de Stalingrado, as operações militares na Europa e Ásia foram “descongeladas”. Os anglo-saxões põem-se, finalmente, em ofensiva acelerada, tentando evitar que a guerra termine de forma desfavorável a seus interesses. De qualquer forma, a guerra dos diplomatas e dos generais, a guerra dos complôs, que até então caracterizava o conflito mundial, tornava-se cada vez mais uma guerra popular, na qual as massas atuavam consciente e eficazmente.

Qual o significado, e as razões, da vitória soviética? No ocidente é comum ouvir vozes muito respeitáveis argumentarem que a derrota alemã foi culpa dos desatinos do Führer, que não quis escutar esses “sábios” generais. Segundo outros, tudo foi fruto da combinação do inverno com a ajuda material aliada. Alguns ainda consideram decisivo o valor dos numericamente superiores soldados russos na defesa do “sagrado solo da pátria mãe”. Na União Soviética, talentos político-militares quase sobre-humanos foram atribuídos ao generalíssimo Stalin como artífice da vitória. Quando este foi rebaixado de deus a demônio, a “genialidade” militar de Zhukov foi apontada como causa da vitória, enquanto outros, abstratamente, consideravam Stalingrado como uma “vitória das massas”, apesar da “burocracia”.

“Socialismo demonstrou eficácia no momento decisivo do maior conflito da história”.

Atribuir a vitória soviética isoladamente a alguns dos fatores acima seria ocultar a abnegação com que milhares de pessoas realizaram sacrifícios extremos. Se a ideologia e a propaganda da Guerra Fria enterraram o significado, a importância e a própria memória de Stalingrado é preciso voltar às fontes da época para poder avaliar com isenção seu impacto. Talvez mais importante que as condecorações oferecidas por Roosevelt e outros à cidade combatente, seja a leitura dos versos escritos por um poeta intimista como Carlos Drummond de Andrade, em 1942.

Inegavelmente, sem o esforço das massas populares – isto é, soldados e milicianos da frente, operários e camponeses que suportaram o esforço de guerra, e ativos guerrilheiros na retaguarda alemã – não haveria vitória frente a um inimigo tão poderoso. Mas, apenas um esforço popular espontâneo seria insuficiente. Hitler não era um estrategista medíocre e desequilibrado, como muitos afirmaram no final e após a guerra, visando a resgatar política e militarmente os generais alemães, através de um bode expiatório. A frente européia era mais importante, e a URSS suportava quase sozinha o peso da luta contra a eficaz máquina militar alemã. Os EUA, por exemplo, jamais se arriscaram numa guerra terrestre de tal magnitude, como os soviéticos foram obrigados.

Stalingrado demonstrou, entre outras coisas, a eficácia econômica, social e militar da organização socialista no momento decisivo do maior conflito da história. A guerra moderna, especialmente para um país cujo centro nevrálgico foi envolvido diretamente nas operações bélicas, exige um esforço colossal em termos de organização econômica, militar e mobilização sócio-política. O socialismo, então, mostrou que funcionava a contento não apenas em relativo isolamento, mas também durante um conflito de vida ou morte contra um capitalismo “superior”. Neste contexto, Stalin, apesar de suas limitações, demonstrou ser um organizador competente e um líder popular capaz de compreender os sentimentos de seu povo num momento gravíssimo. Ficou evidente que sua Revolução pelo Alto dos anos 1930 salvou o povo soviético e o socialismo. Zhukov e outros militares, por seu turno, evidenciaram grande talento como estrategistas.

Finalmente, é bom lembrar que a deformação da memória também foi obra de pessoas como Kruschev que, para atingir seus objetivos políticos, mudou para Volgogrado o nome de uma cidade que não simbolizava apenas as “glórias e erros” de Stalin, mas uma decisiva derrota do fascismo, ou de figuras como Gorbachev, que buscou compreender a história soviética através de revistas norte-americanas e alemãs, durante negociações de empréstimos. Apesar deles e de outras pessoas “muito sérias”, Stalingrado continua sendo o triunfo de um povo considerado, na época, como racialmente inferior, e de um sistema, hoje acusado de ineficaz, sobre os deuses guerreiros arianos e a melhor máquina de morte já montada. Entretanto, se estes fatos quase são apagados da história por oligarquias políticas e intelectuais, a força que os produziu, como diz George Orwell, permanece viva “no coração, no ventre e nos músculos” de milhões de criaturas simples, capazes de deter, no passado como no futuro, o avanço do obscurantismo e da barbárie.

* Professor de história da UFRGS. Mestre em Ciência Política (UFRGS) e Doutor em História (USP), autor de a 2ª Guerra Mundial/ 1931-45. Mercado Aberto, 1989 e Da Guerra Fria a Crise/1945-92. Editora da UFRGS. Coordenador de A Revolução Soviética/ 1905-45. Mercado Aberto, 1989 e de A Grande Crise; A Nova (des)ordem Internacional dos anos 80 aos 90. Vozes, 1990.

NOTAS

(1) No saliente formado pela cidade soviética de Kusk, os alemães lançaram em 1943 uma ofensiva, que se tornou a maior batalha de tanques da história, sofrendo uma derrota completa. Na região belga das Ardenas, os alemães desencadearam seu último ataque da guerra, em dezembro de 1944, sendo derrotados pelos norte-americanos.

EDIÇÃO 29, MAI/JUN/JUL, 1993, PÁGINAS 34, 35, 36, 37, 38