Fernando Henrique Cardoso anda dizendo por aí que o lobo mau não é mais o mesmo. Perdeu os dentes e a vontade de morder, e ficou mais cooperativo e amigável do que ameaçador.
Com ares de grande estadista, o Presidente brasileiro compareceu ao colégio do México, em fevereiro passado, para falar sobre o tema da atualidade – "O impacto da globalização nos países em desenvolvimento: riscos e oportunidades", que é também o tema de sua preferência. Procurou expor ao mundo, nessa conferência na catedral do pensamento mexicano, as razões de sua transmutação de teórico da dependência em teólogo da globalização. O vigor com que investiu contra o que considera como as "teorias superadas deste século" só é suplantado pelo entusiasmo na defesa desse futuro globalizado.

A palestra é uma verdadeira vitrine através da qual se pode ver o jogador astucioso movido pela ambição ocupando o lugar do intelectual que recomendou que esquecessem tudo o que escrevera antes e aceitou a coroa arranjada pela aliança entre a plutocracia paulista e a oligarquia nordestina sob a bênção do capital financeiro internacional.

O primeiro movimento, a candidatura à presidência da República pela aliança PSD B/ PFL, revelou o caráter de quem – diante da ordem neoliberal triunfante – não desejava perfilar entre os vencidos e, num lance ousado mas típico dos arrivistas, saltava direto para a ponte de comando dos vencedores.
O discurso do colégio do México é o segundo ato daquele que não quer ser visto na pele de um simples trânsfuga, mas reconhecido no papel de teórico dos senhores do universo. Ali, o cristão novo encontrou o púlpito do qual exorcizou as crenças passadas e fez as juras da nova fé.

Para melhor se entender o significado de seu pronunciamento é bom começar por onde ele terminou:
[A globalização] "sinaliza uma era de prosperidade sem igual na história do homem – um novo Renascimento, como tenho afinnado ( … )".

A afirmação deve ter causado mal-estar entre os verdadeiros humanistas presentes. Nada do que representou o Renascimento pode ser comparado ao neoliberalismo, mas sim visto como seu oposto. O primeiro iniciou a libertação da Europa do jugo da Idade Média. Expressou o surgimento de uma nova classe, a burguesia, voltada para a liberdade comercial, cientifica e cultural, em contraponto aos limites estreitos do obscurantismo feudal. Ali, o individualismo era a afirmação do homem como centro do universo, frente às teorias que subordinavam o destino humano às forças divinas e irracionais.

O Renascimento desencadeou uma onda criadora nas artes e nas ciências, onde o homem aparece como protagonista da história, descortinando vastos horizontes de progresso material e espiritual. Foi um período de otimismo e confiança da trajetória humana, muito distinto dos tempos sombrios de incerteza e desconfiança que acompanham o neoliberalismo.

O mercado é a divindade: diante dele nada podem o homem e a razão, e ele é o regulador da vontade.

Se algo poderia representar o contrário do Renascimento nos dias atuais, é o neoliberalismo. A nova divindade é o mercado, diante de quem nada podem o homem e a razão. É ele o novo senhor do destino, o ente capaz de regular a vontade individual e coletiva. Ao tempo em que o Renascimento fez florescer as técnicas modernas nas artes e nos ofícios, o neoliberalismo cria o apartheid tecnológico, transforma o conhecimento e a técnica em muralhas para separar ainda mais as nações ricas das pobres. E deixa uma trilha de sangue, destruição e sofrimento em sua passagem Os acontecimentos trágicos de abril de 1996, a fúria desencadeada contra os povos no Oriente Médio e no sul do Pará, reiteram essa natureza anti-humana do capitalismo triunfante.

O Renascimento deixou como legado a obra universal de gigantes como Da Vinci, Rabelais, Maquiavel, Camões, Erasmo, Michelangelo, Rafael, Colombo, Vasco da Gama, entre outros, mesmo polêmicos como os últimos, mas eternos. A quem compará-los? A anões, como Madonna, Michael J ackson, Sidney Sheldon, Andy Warhol, Francis Fukuyama, Norman Schwarzkopf -o carniceiro do Iraque – e outros de quilate parecido, vendidos como notáveis pela indústria cultural e fabricantes de heróis de plantão?

Ao tratar do capital, FHC destaca:

"Na dimensão do capital, um dos aspectos a ressaltar é o de que assistimos a uma verdadeira pulverização de sua propriedade. Hoje, os fundos de pensão e de investimentos detêm, por exemplo, posição estratégica no controle do capital e na definição de sua utilização. Isso está diluindo e despersonalizando a relação patrão-empregado nos setores mais dinâmicos e modernos da economia ( … )".

A constatação nada acrescenta e pouco esclarece. Para dizer a verdade, foi feita para confundir. Primeiro, porque os fundos de pensão não controlam as alavancas que determinam o rumo da acumulação capitalista na fase atual. Esta é uma leitura superficial e interessada de um fenômeno muito mais profundo, que implica o controle desse tipo de capital por gigantes do sistema financeiro. E isso nos leva à segunda objeção: os administradores desses fundos são mais investidores do que capitalistas, estão mais preocupados com o retorno financeiro de suas aplicações do que com a multiplicação do capital. Além disso, esses fundos de pensão não são dirigidos por trabalhadores, mas por agentes das próprias empresas capitalistas. Se a tese de FHC fosse verdadeira, seria como se os depositantes de um banco, de uma caderneta de poupança, tivessem interferência direta na administração dos recursos que confiam às instituições onde guardam seu dinheiro! Finalmente, o Presidente repete aqui um velho sofisma dos conservadores e daqueles que querem esconder com palavras a verdadeira natureza de suas idéias. A tese da pulverização do capital (e sua conseqüente democratização) já é centenária. Ela apareceu no campo socialista com Eduard Bernstein, no final do século XIX, e, desde então, serve para aqueles que disfarçam, com o discurso da mudança, sua adesão incondicional ao sistema capitalista e seu compromisso com sua conservação.

Nosso conferencista é suficientemente bem informado para saber que a natureza do capitalismo contemporâneo, longe de ser determinada pela quantidade de proprietários das ações de suas empresas, deve ser medida pela fatia do mercado que cada uma dessas empresas ocupa isoladamente ou em oligopólios. Vivemos hoje, isto sim, a época das fusões, aquisições e incorporações. Não é por outra razão que seu próprio governo esforça-se para promover mudanças no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça), desde que este criou obstáculos à formação de monopólios em áreas recentemente privatizadas da economia.
Imaginar que a natureza capitalista ou não-capitalista de uma empresa pode variar pela simples razão de que varia o número de detentores de seu capital é o mesmo que tentar distinguir um assalto de um não-assalto como se um fosse praticado por um indivíduo e o outro por uma quadrilha.

Mas FHC respira aliviado quando anuncia:
"Outro ponto de extraordinário impacto nas relações capital-trabalho: a modernização da economia levou a mão-de-obra industrial- no marxismo, o proletariado por excelência – a perder espaço para o emprego no setor terciário, setor onde existe baixa capacidade de mobilização (para efeitos de negociação com os detentores do capital)".

Filosofa sobre o óbvio, e mesmo assim o falsifica, pois, para o marxismo, o proletariado é formado pelo conjunto daqueles que precisam vender sua força de trabalho para obter seus meios de existência. O proletariado industrial a "mão-de-obra industrial" -é, na verdade, parte do proletariado, e forma seu setor de vanguarda. Mas FH C poderia ainda constatar que no máximo o capitalismo pode conduzir o proletariado pelo caminho de volta, neste fim de século, levando-o à mesma condição em que se encontrava no seu início: minoritário na sociedade, mas decisivo pela posição estratégica ocupada no processo de produção Aliás, vale lembrar que as grandes revoluções sociais deste século não dependeram de um proletariado numeroso, e muito menos hegemônico, nas sociedades onde ocorreram. No caso da Rússia, não havia mais de um milhão de operários industriais para cerca de cem milhões de habitantes quando eclodiu a revolta social em 1917. Na China, o proletariado industrial era um punhado, comparado com a legião de centenas de milhões de camponeses protagonistas de uma das mais importantes revoluções deste século. Isso para não falarmos das revoluções clássicas da burguesia, que, como classe dominante, é naturalmente minoritária na sociedade. A força social que dirige as mudanças seja no nosso tempo, seja no passado, no tempo das revoluções da burguesia – deve se apresentar ao conjunto da sociedade como a expressão dos interesses de toda a sociedade.

Como professor e sociólogo, FHC deve conhecer essa verdade estabelecida desde a origem da ciência social. A questão não é de quantidade (a classe mais numerosa), mas de qualidade (a classe cuja vanguarda compreende o momento histórico e é capaz de mover os demais setores oprimidos no sentido das mudanças necessárias). E o proletariado continua sendo, hoje, o portador desse papel de articulador de um futuro onde o capitalismo ficará reduzido a mera recordação de um período de desigualdade e opressão.

Se FHC esqueceu o que escreveu mas ainda lembra do que leu, deve saber que o proletariado não é a única classe oprimida pelo capitalismo, e que conceitos como força dirigente e força principal nos processos das lutas sociais tornam a constatação da perda do papel histórico da classe operária extraordinária apenas por sua banalidade. O mundo mudou, isso não é novidade. E mais uma das mudanças que o capitalismo viveu em sua história secular. E a mudança impõe reflexões, exige uma compreensão mais profunda das novas realidades, e leva a alterações nas formas de atuação. Longe da cantilena monótona da elite, as conclusões são variadas, e não apenas uma, como Fernando Henrique, no coro dos que louvam o capitalismo, quer fazer crer. E as teses que se chocam exprimem, no campo das idéias, os interesses concretos de classes sociais em conflito, e preconizam saídas diferentes para a crise. Não é apenas a elite que tira conclusões da nova realidade; os trabalhadores também o fazem, formulam um projeto próprio de mudanças que apontam no rumo do socialismo, e lutam por ele.

Ao dividir sua conferência em capítulos, FHC passa a tratar das "conseqüências das novas formas de expansão do capital, da organização do trabalho e da relação capital trabalho":
"Primeiro: se, por um lado, a mobilidade dos fluxos financeiros através das fronteiras nacionais pode trazer oportunidades reais de crescimento para as economias emergentes, por outro, a volatilidade dos capitais de curto prazo e a possibilidade de seu uso para ataques especulativos contra moedas são uma forma de ameaça real à estabilidade econômica e ao nível de emprego dos países (o México e toda a América Latina, e mesmo os mercados financeiros mais longínquos, bem sabem o impacto nocivo que essa volatilidade pode ter)".

Primeiro, dizemos nós: quando ainda era ministro da Fazenda, em janeiro de 1994, ao discutir em uma das comissões da Câmara dos Deputados os riscos de um programa de estabilização apoiado em moeda estrangeira, o próprio FHC extravasou-se em loas às maravilhas do programa mexicano baseado justamente nesses capitais voláteis.

Por isso, soa falsa sua queixa contra a perversidade desses capitais, uma vez que, inspirado no México de Carlos Salinas de Gortari, construiu para o Brasil um plano (o Real) especialmente voltado para atraí-los. Neles encontrou o sucesso imediato para chegar à presidência da República, e com eles vem erguendo fabulosas (e caríssimas) reservas cambiais para sustentar artificialmente o valor da moeda nacional.

A profecia em proveito próprio de pouco valerá quando o cadáver das finanças públicas exalar seus pútridos odores dos salões refrigerados da esplanada dos ministérios para o restante do país.

Mesmo as repetidas advertências de economistas conservadores contra a idéia – diga-se de passagem, nunca realizada em qualquer lugar do planeta – de desenvolvimento duradouro obtido com base em capitais externos,sem a sustentação da poupança interna, própria, são ridicularizadas pelas pitonisas do saber econômico dominante.

As sacerdotisas da modernidade caminham no sentido contrário: quanto mais solapam internamente as condições de geração dessa poupança, mais expõem o país ao bico afiado das aves de rapina do capital financeiro internacional.

"Segundo: o conhecimento tornou-se, como sabemos, um fator concreto de diferenciação entre os trabalhadores, deixando vulnerável a posição daqueles que ocupam a maior parte dos postos de trabalho não-qualificado, sobretudo nos países em desenvolvimento ( … )."
Aqui é O caso de uma pequena verdade para encobrir uma monstruosidade: antes de estabelecer a diferenciação entre trabalhadores, o conhecimento tem sido o principal fator de perpetuação e agravamento da distância que separa os países ricos dos pobres.

O Discurso de FHC é feito sobre um mundo idealizado, fora da realidade.

A possibilidade de uma nação em desenvolvimento firmar o pé no território minado das indústrias do futuro está diretamente ligada a esse fator. Quem sabe, por isso mesmo, percorre-se, palavra por palavra, toda a conferência do Presidente brasileiro e nela não se vêem, nem uma única vez, expressões como microeletrônica, robótica, biotecnologia, novos materiais, telecomunicação, aviação civil, máquinas-ferramentas ou computadores.

Mesmo um economista conservador como o festejado consultor norte-americano Lester Thurow, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), vê essa questão com mais discernimento político: "Peçam ao Japão, Alemanha e aos Estados Unidos para listar as indústrias que consideram necessárias para proporcionar aos seus cidadãos um padrão de vida mundial na primeira metade do século XXI, e eles apresentarão listas muito parecidas", semelhantes àquela lista de expressões ignoradas por FHC em seu pronunciamento. Mas não se acuse o Presidente de omissão. A Lei de Patentes, que, com seu empenho pessoal, foi recentemente aprovada pelo Congresso brasileiro, constitui verdadeira fórmula mágica de como apressar a caminhada dos ricos rumo às indústrias do futuro, enquanto nossos pés ficam atados, por iniciativa do próprio Presidente e da maioria dos legisladores nacionais.

"Terceiro, e talvez ainda mais preocupante: diante desse quadro de transformações, quem seriam os novos agentes sociais da construção do futuro? Não mais a 'burguesia conquistadora', uma vez que o capital vai-se despersonalizando; não mais a classe média como portadora privilegiada de valores democráticos; tampouco o proletariado, órfão das utopias revolucionárias, depois da derrocada do socialismo real. Mais adiante voltarei a este tema, que julgo essencial."

Aqui, FHC enfrentou a questão do personagem da história já abordada acima). Apesar de citar a burguesia e a classe média, ele se dirige na verdade contra a tese de que o condutor das mudanças em nosso tempo continua sendo o proletariado. E – adivinhem! quem FHC, convertido no anjo Gabriel deste fim de século, anuncia ao mundo como seus novos salvadores:
"Os governantes, os intelectuais, as lideranças da sociedade civil têm um papel decisivo a desempenhar para que o novo Renascimento possa florescer em toda a sua força transformadora da História".

Para variar, o povo fica fora – e as elites são convocadas para conduzir as mudanças! Isto é, o Presidente repete a velharia apologética da direita e dos conservadores, a tese da revolução da elite, de Vilfredo Pareto, James Bumham e tantos outros que sonharam com mudanças que deixem o mundo como ele está!

Seu discurso é feito sobre a maquete de um mundo idealizado, cuidadosamente isolado da realidade dramática; nele, as aspirações dos pobres são cirurgicamente fragmentadas em passagens desprovidas de sofrimento e de vontade. E não há registro da determinação perversa e concentrada dos dominadores.

O apelo à magnanimidade dos poderosos vem carregado de uma confiança etérea em
sua boa vontade, combinado com uma sugestão de paciência contemplativa aos que estão embaixo.
Mas eis que o mundo real salta, intempestivo, diante dos olhares obnubilados da platéia, anunciado pelas palavras do Secretário de Estado norte-americano, Warren Christopher:

"A liderança norte-americana exige que apoiemos uma diplomacia persistente com a ameaça real de força e que atuemos sozinhos quando for necessário para defender nossos interesses. Não somos os 'vigias do mundo', mas freqüentemente nosso envolvimento e poder podem ser decisivos. E quando resolvermos enviar tropas norte-americanas para o exterior, nós as enviaremos em uma missão definida e com os meios necessários para o triunfo".

As palavras – que estão em artigo publicado de Christopher na revista Foreign policy, 'A liderança dos Estados Unidos e as oportunidades norte-americanas' – não podiam vir de pena mais significativa! Não se trata de algum funcionário de escalão inferior, ou de um ideólogo ou publicista a soldo dos interesses norte-americanos, mas da principal autoridade daquele país para a definição de sua política externa, a quem cabe a coordenação do uso da força militar como instrumento de relações internacionais. E que – releia-se a primeira frase da citação – tem determinação bélica para cumprir sua função. Pois bem, esse é o destinatário daquele apelo à magnanimidade dos poderosos!
Ou então, agora na voz do senador pelo Kansas, Bob Dole, do Partido Republicano, candidato à sucessão de Bill Clinton:

"A Nova Ordem Mundial- seja lá o que isso pretendia ser – rapidamente se transformou em uma nova desordem mundial; ao invés do fortalecimento da segurança coletiva, da melhoria das organizações internacionais e de uma nova parceria entre as nações, houve a propagação de conflitos étnicos e religiosos violentos, a proliferação de armas de destruição em massa, da agressão internacional e da guerra civil ( … )".

E se alguém desconfiar da seriedade dos líderes da potência do norte, basta conferir o que Bob Dole pensa sobre a geopolítica, inclusive sobre o Brasil:
"Os Estados Unidos, como única potência mundial, precisam liderar. A Europa – seja como
Estados individuai~ ou coletivamente – não p0de. China, Rússia, India, Brasil e Japão são p0tências regionais importantes, e alguns podem ser ameaças regionais potenciais. Mas somente os Estados Unidos podem liderar a gama completa de assuntos diplomáticos, econômicos e militares, quando confrontados com o mundo".

Não é esse, seguramente, o panorama que Fernando Henrique avista desde o planalto mexicano. Bem ali, onde a fúria espanhola fez arder a mais avançada civilização nativa das Américas, e onde, séculos depois, os Estados Unidos arrancaram aos mexicanos metade•de seus territórios, preferiu ignorar a tragédia de Chiapas e da economia do país (devastada pela experiência neoliberal) para lançar sobre os olhos dos anfitriões a poeira da confusão:

"( … ) A solução dos problemas contemporâneos ultrapassa as fronteiras nacionais e demanda a mobilização universal ( … )".
Resta saber: problemas de quem, fronteiras de quem e mobilização para o quê. A contar pelo menos o número de empregos que o Brasil perdeu num prato da balança, e que os Estados Unidos ganharam na outra (5,2 mi1hões de novos empregos em dois anos de administração Clinton), a ultrapassagem das fronteiras e a mobilização universal têm dados bons resultados, mas não para nós.

E compreensível que o "moderno" FHC reprove estórias como a de Chapeuzinho Vermelho, na qual o lobo mau morre no fim. Mas daí a transformar o lobo mau em amigo de Chapeuzinho Vermelho e protetor da vovozinha, nem as criancinhas iriam acreditar!

Nota

(1) O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa ensina: "Diana ( … ) 2. Bras., NE. No pastoril, a pastorinha neutra, i. é., que não defende nem o encarnado nem o azul. e cuja indumentária é feita de ambas as cores".
Bibliografia
T HUROW, Lester. Cabeça a cabeça – a batalha econômica entre Japão, Europa, Estados Unidos. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
Revista Política Externa, v. 4, n. 3. Rio de Janeiro: Paz e Terra, dez./jan./fev./1995-1996.

EDIÇÃO 41, MAI/JUN/JUL, 1996, PÁGINAS 4, 5, 6, 7