Mário de Andrade não limitou-se a registrar documentos do populário; ouviu o povo. Amou-o. Compreendeu a fundo em que sentido o seu modo de existir encontra-se melhor constituído para agenciar as “constâncias coletivas” da nacionalidade. E traçou o esboço de uma fenomenologia da subjetividade popular.

Sua própria advertência contra o perigo de um “rousseauísmo ingênuo” (1) – à idealização do popular sempre preferiu uma abordagem factual e analítica – não o inibe de sustentar que o artista popular, “capaz de criar uma fórmula sonora que iria ser de todos, já tinha de ser tão pobre de sua individualidade, que se pudesse tornar assim, menos que um homem, um humano.” (2) “Pobre de sua individualidade”, isto é: in-consciente, fatalizado e, em geral, anônimo (3), o artista popular – o homem popular – acha-se numa disposição tal que não é tanto ele, quanto os fluxos de sua ancestralidade, quem cria. Esse artista não projeta, improvisa, e o seu tema “tem sete séculos de antepassados, e os seus gestos se ligam, na pré-história, às formas mais necessárias da razão.” (4) Cheia de “impurezas” formais, pedra-bruta, a sua obra alcança, no entanto ou por isso, uma voltagem lírica, translógica (o apego ao senso lógico é sintoma de “burguesice”) (5), e uma “necessidade expressiva” tais que infundem “comoções essenciais (…) e uma excelência tão profundamente humana que raro uma obra-de-arte erudita pode dar.” (6) O que leva o folclorista apaixonado a declarar que “do fundo das imperfeições de tudo quanto o povo faz, vem uma força, uma necessidade que, em arte, equivale ao que é a fé em religião. Isso é que pode mudar o pouso das montanhas.” (7) É com esse espírito que Mário se lança à aventura de tentar sistematizar uma possível língua culta luso-brasileira: “O povo não é estúpido quando diz ‘vou na escola’, ‘me deixe’, ‘carneirada’, ‘mapear’, ‘besta ruana’, ‘farra’, ‘vagão’, ‘futebol’. É antes inteligentíssimo nessa aparente ignorância porque sofrendo as influências da terra, do clima, das ligações e contatos com outras raças, das necessidades do momento e de adaptação, e da pronúncia, do caráter, da psicologia racial, modifica aos poucos uma língua que já não lhe serve de expressão porque não expressa ou sofre essas influências e a transformará afinal numa outra língua que se adapta a essas influências.” (8) Extrapolando o plano estritamente estético, nosso pesquisador reconhece na cultura popular a fonte de uma via alternativa de civilização, em que a ênfase sobre o individualismo, a racionalidade instrumental e a ética do trabalho, vigentes no modelo hegemônico burguês, seria deslocada para os valores da comunidade, do ócio criativo e da racionalidade “substantiva” (ou contemplativa). Essa civilização tropical seria “muito menos economicista, muito menos prática, baseada em espiritualismo exasperado, extasiante, riquíssimo em manifestações luxuriosas de arte e religião (…)” e haveria de se assemelhar “muito mais às civilizações antigas do Egito, da Índia, da China que às da Europa ou da América do Norte.” (9)

Bem entendido, não se trata de rejeitar a eficácia utilitária assegurada pelos produtos da civilização industrial, mas de recusar o projeto de existência e a compreensão de mundo que se (im)põem a partir e em nome desta. Mário não queria um idílico retorno ao “mato virgem” ou ao sertão, mas que se ouvisse com atenção seus ecos como anúncio de um possível outro mundo. Entre o mato virgem e a cidade, o tradicional e o moderno, o in-consciente e o racional, um pouco como Macunaíma, Mário hesitou – como o mostram Gilda de Mello e Souza e Alfredo Bosi em suas luminosas análises da rapsódia. (10) Mas, antes que irresolução, essa hesitação trai a viva tensão de quem ousou arrojar-se de corpo e alma na “escureza completa de uma noite” histórica, como escreveu certa vez nosso modernista ao amigo Carlos Drummond.

O contato de Mário de Andrade com a cultura popular esteve longe de limitar-se aos livros de folclore. No auge da fase nacionalista, o escritor realizou duas longas viagens “etnográficas” pelo Brasil, primeiro ao Norte, em 1927, pelo “Amazonas até o Peru, Madeira até a Bolívia e Marajó até dizer chega” (11) e, no ano seguinte, ao Nordeste, por Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, percorrendo com amigos “terras áridas, terras pobres, terras ricas”. Com uma “fome, mas positivamente fome física, estomacal de Brasil” (12), o estudioso recorre o que pode e registra o que vê, conversando com gente do povo, participando de festejos, brinquedos, almoços, cultos, numa entrega que antes revelava a viagem para dentro de possíveis heranças atávicas (“Nordeste que amo como eu mesmo, Nordeste que sou eu”) (13) e que, no regresso a São Paulo, lhe custará funda saudade. Munido apenas de ouvido, lápis e papel (não havia gravador à época), Mário chega ao prodígio de anotar cerca de seiscentas e setenta cantigas, que, secundadas por comentários eruditos, renderão cinco grossos volumes em publicações póstumas organizadas pela discípula Oneyda Alvarenga. Diante da riqueza do populário nordestino, o já diretor de departamento cultural reprochará o amigo potiguar Luís da Câmara Cascudo, dez anos mais tarde, ao vê-lo desperdiçar erudição e talento no estudo rebarbativo de fatos e figuras da história oficial: “você tem a riqueza folclórica aí passando na rua a qualquer hora. (…) Não faça escritos ao vai-vem da rede, faça escritos caidos das bocas e dos hábitos que você foi buscar na casa, no mucambo, no antro, na festança, na plantação, no cais, no boteco do povo. Abandone esse ânimo aristocrático que você tem e enfim jogue todas as cartas na mesa, as cartas do seu valor pessoal que conheço e afianço, em estudos mais necessários e profundos.” (14)

Como parte do objetivo mais amplo de analisar o material folclórico, no diário da viagem ao Nordeste Mário já mostra acentuado interesse em entender as condições materiais do povo nordestino. Com alguma inflexão marxiana – que só fará acentuar-se após a década de ’30 –, o escritor registra “o padrão de vida dos trabalhadores nas salinas, a presença de Ford e do ‘imperialismo ianque’, a perda da força de trabalho em consequência das migrações para o Sul, a miséria do campesinato sob o flagelo da seca e da estrutura fundiária, a indiferença do governo brasileiro às necessidades do povo, a repressão policial à prática pública do folclore” e chama a atenção para o sentido emancipatório do fenômeno do cangaço, na defesa de sua cultura face à civilização mais poderosa e hostil. (15) Assim, para Mário, a ciência folclórica – que ele fez de tudo para livrar do trato diletante, ainda em voga –, muito mais que registro de documentos do populário, é tentativa metódica de entender o modo de vida do povo pela indicação das causas e dos sentidos de seus fenômenos. É com essa orientação que procurou apoiar suas pesquisas em vastos estudos de antropologia, sociologia, lingüística, psicanálise etc. e, feito diretor do departamento de cultura, organizará a Sociedade de Etnografia e Folclore, trazendo para São Paulo, junto a outros cientistas sociais, o casal francês Claude e Dina Lévi-Strauss, cujos cursos de etnografia fariam parte do embrião da futura Universidade de São Paulo.

Com a Revolução de ’30, a sociedade brasileira entra em franco processo de emancipação: a máquina estatal se moderniza, com importantes reformas no legislativo e judiciário, a indústria nacional recebe substancial fomento, as classes média e operária são favorecidas por novas leis trabalhistas, incrementando-se o mercado interno. Esboça-se nos planos econômico e político uma autonomia nacional já visada, em nível estético, pela geração de ’22. A intelectualidade vive um período de agregação e construção, quaisquer que sejam as bandeiras que venha a empunhar. Tomam fôlego os grandes estudos de brasiliana, como “Casa Grande e Senzala” e “Raízes do Brasil”. É o momento da literatura regionalista e do “poema de circunstância”. A arte, liberada desde 22 para criar, é agora desafiada a servir – sem negar-se como criação. Mário absorve esse período aprofundando ainda mais a tendência socializadora já tão presente em sua obra, como vimos, desde o – e antes mesmo do – surto nacionalista de 1924. E não se cansará de indigitar o individualismo estético, que, sob o modo de formalismo, experimentalismo e virtuosismo, e supostamente na esteira das varguardas, vinha submetendo a arte aos caprichos de autoafirmação do Eu do artista. E lembrará a este artista as graves responsabilidades de sua condição: como artesão – pois, antes de qualquer experimentação, ele é obrigado a estudar e respeitar as possibilidades expressivas inscritas na matéria de sua arte; e como pessoa-cidadão – pois de nada valem suas ousadias formais se, ao cabo, elas nada conseguem falar ao espírito de quem as aprecia. Em suma, se a beleza é e deve ser livre, des-interessada, o artista é movido por interesses vitais; se a beleza a nada visa além da fruição, o artista é um ser comprometido; se a arte é criação pura (e por isso Mário jamais concordou com o programa de uma “arte de combate”, atrelada a cartilhas ideológicas), o artista, ou participa da construção da própria comunidade, ou se encontra aquém do humano. É nesse sentido que Mário preconiza o retorno a certo ethos cultural em vigor nas civilizações pré-modernas, anteriores ao império do Eu, o qual ainda opera difícil e íntima conciliação entre os pólos ético e estético. (16)

Assim, antes mesmo que a neutralidade científica se tornasse alvo de discussões acadêmicas, Mário já tomava firme posição contra a neutralidade artística.

Mas é no ano de 1935 que Mário de Andrade atinge o pico de sua maturidade. E não por qualquer viragem em seu percurso intelectual. Mas justamente porque, nesse ano, o intelectual assume o desafio de tentar colocar em prática o melhor de suas convicções, aceitando, depois de alguma hesitação (“Deus me livre m’ermão! E o meu sossego? Não quero abandonar ele, não”) (17), o convite do amigo jornalista Paulo Duarte para dirigir o Departamento de Cultura do Município de São Paulo. A idéia do departamento germina em um grupo de intelectuais paulistas egressos do movimento modernista, que há anos vinham se reunindo semanalmente em alegres serões regados a vinho, música e discussões intermináveis, até que numa noite, sem pretensão, um deles sugere a perpetuação daquela roda “numa organização brasileira de estudos de coisas brasileiras e de sonhos brasileiros”. Sem outro capital que “sonhos, mocidade e coragem”, (18) Paulo Duarte resolve levar a idéia ao prefeito Fábio Prado, que lhe dá pronta acolhida, com inteiro respaldo do governador Armando de Sales Oliveira.

Dificilmente se encarecerá o que foi feito e o que foi tentado nesse Departamento nos três anos em que esteve à sua frente nosso diretor, que a ele se entregará com a mesma fúria com que se havia dedicado à criação artística e às pesquisas. (19)

Com o propósito geral de atuar como “instituição de expansão cultural no seio do povo” para promover a “elevação cultural do povo”, o Departamento de Cultura se pautou pelos seguintes objetivos:

1) Estimular e desenvolver todas as iniciativas destinadas a favorecer o movimento educacional, artístico e cultural; 2) promover e organizar espetáculo de arte e cooperar em conjunto sistemático de medidas, para o desenvolvimento da arte dramática, e em geral, da música, do canto, do teatro e do cinema; 3) pôr ao alcance de todos, pelos serviços de uma estação radiodifusora, palestras e cursos populares de organização literária e científica, cursos e conferências universitárias, sessões literárias e artísticas, enfim, tudo o que possa contribuir para o aperfeiçoamento e extensão da cultura; 4) criar e organizar bibliotecas públicas, de forma a contribuir eficazmente para a difusão da cultura em todas as camadas da população; 5) fiscalizar todas as instituições recreativas e os divertimentos públicos de caráter permanente ou transitório, que forem estabelecidos no Município; 6) recolher, colecionar, restaurar e publicar documentos antigos, material e dados históricos e sociais, que facilitem as pesquisas e estudos sobre a história da cidade de São Paulo, suas instituições e organizações em todos os domínios da atividade. (20) E se dividia em cinco subdepartamentos: a) Divisão de Expansão Cultural, à qual se subordinavam as subdivisões de teatro, cinema e salas de concerto, e a Discoteca e Escola de Rádio; b) Divisão de Bibliotecas, por sua vez subdividida em Biblioteca Pública Municipal, Biblioteca Infantil, Bibliotecas Circulantes e Bibliotecas Populares; c) Divisão de Educação e Recreação; d) Divisão de Documentação Histórica e Social; enfim, e) Divisão de Turismo e Divertimentos Públicos. (21)

Orientado pela convicção de que a cultura não se restringe às atividades artístico-intelectuais, mas concerne ao modo como um povo organiza a sua existência, o Departamento trabalha com a idéia de que, nesse sentido, ela é “necessária como pão”, e questiona com medidas concretas a divisão entre as esferas culturais supostamente “inferior” e “superior”, lutando, ainda, para promover um enlace entre as elites e o povo, tradicionalizando aquelas e ampliando o universo informativo deste.

Para dar alguma idéia do que fizeram e/ou projetaram as divisões do Departamento, citemos a esmo: a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (do qual Mário se tornará assistente técnico para a região de São Paulo a Matogrosso); a organização do Primeiro Congresso de Língua Nacional Cantada; a compilação, feita pelo Arquivo da Palavra, de uma série de pronúncias cultas e incultas de todas as regiões do Brasil, divididas em sete zonas fonéticas; a série de gravações de folclore musical, canções de trabalho, danças dramáticas, músicas rituais mágicas e diversas formas de música e dança popular, realizada pela Missão de Pesquisas Folclóricas no Norte e Nordeste do Brasil, serviço sem par na América Latina; as apresentações públicas de música erudita, acompanhadas por comentários; o fornecimento de material à Orquestra Sinfônica; a criação da Biblioteca Municipal de São Paulo e de bibliotecas infantis e populares, algumas instaladas em parques (dotadas de espreguiçadeiras), afora as “bibliotecas ambulantes” – carros especialmente projetados – que percorriam os bairros operários; a criação, nas bibliotecas, de seções sobre história do país e do estado, além de um jornal infantil com artigos de interesse para as crianças e da promoção de concursos visando à publicação de livros sobre o tema; à realização de estudos sobre o padrão de vida da família operária, para solução de problemas relativos a produção e custo de víveres, assistência social cooperativista, habitação coletiva etc.; à promoção de cinema educativo popular e criação de Escola de Rádio; sem falar de seu grande sonho de transformar o Teatro Municipal, onde fora realizada a Semana de Arte Moderna, em efetiva academia de drama, dança e música, “organismo vivo onde se tente, se renove, se reviva o que o país e o mundo possuam de melhor”, incluindo as “criações melodramáticas tão ricas do nosso povo”. (22)

Em 1937, Mário de Andrade toma clara posição contra o Estado Novo. No ano seguinte, por incompatibilidade com o prefeito Prestes Maia e uma obscura denúncia de negociata, é desligado, em junho, do Departamento de Cultura. Os amigos mais chegados são unânimes em situar nesse fato a origem do processo de desgaste físico e emocional que desembocaria, quatro anos depois, na morte do escritor. Vexado, “cão sem dono”, (23) Mário se autoexila no Rio. Assume os cargos de catedrático de Filosofia e História da Arte e diretor no Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal, que reúne importantes intelectuais da época. Escreve para jornais, faz crítica literária, e em 39 é nomeado consultor técnico do Instituto Nacional do Livro, onde elabora o projeto para uma enciclopédia brasileira. Mas a crise avança: isola-se, entrega-se a longas noitadas na Taberna da Glória, descuida da saúde. Faz-se cliente de um certo Dr. Pedro Nava, que assim resumirá, anos mais tarde, o atestado de óbito do amigo: “(…) cominar a outro um desgosto e uma amargura incessantes (…) tem o mesmo valor dum tiro de revólver. A angina de peito de Mário Raul de Moraes Andrade começou na ponta da pena punhal que assinou o ato de seu afastamento do Departamento de Cultura”, do qual foi “a alma”. (24)

Em março de 1941, volta a São Paulo. Escreve em jornais e revistas, reassume o cargo de professor no Conservatório Musical, retoma projetos literários com vistas à publicação das obras completas. (25) Mas nada cala a ferida do Departamento. Aquilo, mais que tudo, fora sua vida: poder pensar-criar-construir o Brasil, coletivamente, em um mesmo lugar e tempo. Aquilo fora a pedra muiraquitã que de repente viu escapar da mão. E, como Macunaíma, Mário aos poucos cisma de virar estrela: noitadas, desgastes, descuidos (“suicídio discreto, muito mui discreto, não fica mal e num xi xabe.”)… (26)

Com o recrudescimento do Estado Novo, a ascenção do nazi-fascismo e a II Guerra Mundial, Mário já não tem dúvida de atravessar uma fase “integralmente política da humanidade”. (27) E, contra sua própria concepção estética, às vezes chega a sujeitar – sacrifício consentido – a liberdade da criação à luta consciente em favor do “amelhoramento político-social do homem.” (28) Como é o caso da ópera “O Café”. É com esse espírito que procederá a uma cáustica revisão do Modernismo de ’22, no qual não perdoa a ausência, no fragor da insurreição estética, de “maior angústia do tempo, maior revolta contra a vida como está”, (29) o que antes trai a férrea autocrítica (uma de suas marcas) que o exame objetivo de um movimento cujo tempo e desafios eram, obviamente, outros.

Em janeiro de 1945, Mário participa do Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores, de cuja Sociedade fora, três anos antes, um dos sócios-fundadores. Sua idéia era contribuir para que os escritores se organizassem em classe e, desse modo, viessem a desempenhar uma vigilância crítica mais constante e efetiva sobre as grandes questões nacionais. Morreria um mês depois.

Pensar Mário de Andrade hoje é aceitar o desafio de repensar, na maré vazante dos nossos tempos, as questões que ele, como poucos, soube desbravar no seu. Algumas delas: qual o sentido da atividade intelectual e artística em uma nação empobrecida? Como participar da civilização globalizada sem despotencializar a condição nacional? E, sobretudo: como socializar uma nação empobrecida e desigual sem prejuízo dos benefícios da globalização?

Luciano Santos é professor de Filosofia das Universidades Católica de Salvador e Estadual da Bahia, mestre pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, com a dissertação Mário Vário: Mário de Andrade e a Superação da Subjetividade Moderna.

Notas
(1) Cf. Schelling, Viviane. A Presença do Povo na Cultura Brasileira, pág. 124. Campinas-SP, Ed. da Unicamp, 1991.
(2) Andrade, M. de. Música, Doce Música, op. cit., pág. 32. Grifo nosso.
(3) Cf. Andrade, M. de. Ensaio sobre a Música…, op. cit., págs 41-42.
(4) Andrade, M. de. Vida de Cantador, pág. 96. Belo Horizonte, Ed. Villa Rica, 1993.
(5) Cf. Andrade, M. de. Aspectos
da Literatura…, op. cit., pág. 118.
(6) Andrade, M. de. Os Cocos, pág. 388. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1984.
(7) Idem, ibidem, pág. 389.
(8) Andrade, Carlos D. de. A Lição
do Amigo, op. cit., págs 37-38.
(9) Apud Schelling, V. A Presença
do Povo…, op. cit., págs 139-140.
(10) Cf. Souza, G. de M e. O Tupi
e o Alaúde – uma Interpretação de Macunaíma. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1979; e Bosi, A. “Situação de Macunaíma”. In Macunaíma, op. cit.
(11) Andrade, M. de. O Turista Aprendiz, pág. 25. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1983.
(12) Andrade, M. de. Cartas de Mário de Andrade a Luís da Câmara Cascudo, pág. 35. Belo Horizonte, Ed. Villa
Rica, 1991.
(13) Idem, ibidem, pág. 35.
(14) Idem, ibidem, págs 149-150.
(15) Schelling, V. A Presença do Povo…, op. cit., pág. 141.
(16) Editora, 1975.
(17) Duarte, Paulo. Mário de Andrade por Ele Mesmo, pág. 52. São Paulo,
Ed. Hucitec, 1985.
(18) Idem, ibidem, pág. 50.
(19) Para maior conhecimento desse
episódio da vida de Mário de Andrade, cf. Duarte, P., op. cit.
(20) Apud Schelling, V. A Presença do Povo…, op. cit., pág. 176.
(21) Idem, ibidem, pág. 178.
(22) Apud Schelling, op. cit, págs 179-181.
(23) Cf. Duarte, Paulo. Mário de Andrade por Ele Mesmo, pág. 56.
(24) Andrade, M. de. Correspondente Contumaz, op. cit., pág. 32.
(25) Para maiores detalhes sobre a
biografia de Mário de Andrade, cf. A Imagem de Mário – Fotobiografia de Mário de Andrade. Rio de Janeiro, Edições Alumbramento, 1998.
(26) Cf. Andrade, M. de. Cartas a Murilo Miranda. Rio de Janeiro,
Ed. Nova Fronteira, 1981.
(27) Cf. Andrade, M. de. Aspectos da Literatura…, op. cit., pág. 255.
(28) Cf. Idem, ibidem, pág. 255.
(29) Cf. Idem, ibidem, pág. 253.

EDIÇÃO 62, AGO/SET/OUT, 2001, PÁGINAS 68, 69, 70, 71, 72