A ave
nega o seu vôo
para dizer chão e
pousa,
na calma do pouso,
a terra em seus pés
para negá-la chão e afirmá-la
céu!

A ave nega suas asas
para tornar-se grão num espaço do mundo

e nega,
acima dos montes,
sua própria negação
– no intento de afirmar-se ave
e dizer não!