Esse não é um
tempo para
homens perdidos.
Esse é um tempo
de certezas
necessárias, de
horas precisas e
inadiáveis,
de oportunidades
alcançadas até
a raiz…

Um tempo que não é
comum:
Seus minutos
encerram outra dimensão
e nossos olhos e nossos punhos
adquirem outra luz
e novos raios de auroras.

Esse é um tempo
antecipado, vivido
amanhã perpetuamente…

Não é um tempo partido,
é um tempo estilhaçado
e, a um só tempo,
ungido à condição de tempo
unitário, comum –
a cada homem, a cada classe,
a cada coisa pulsante e
comprável nesses tempos
de consumo fácil e selecionado.

Esse é um tempo ácido,
consumido por sua própria acidez.

É árido, aderente, irrecusável!