É preciso o sol desabando
reluzente sobre nossas cabeças;
o desmanche das estrelas ;
o desmantelo das constelações.

É preciso o tempo
despedaçado; o rompimento
da aurora e da ave-maria;
o estilhaço das estações;
o rasgo na membrana do
dia com seu espaço de luzes
e girassóis.

Ruptura, eis teu nome
– escrito e lapidado
no rosário dos séculos.