Ajeitava-se o soldado para o retrato em frente o muro onde lia-se a inscrição "Abaixo a Carestia". Eram dias de Carnaval e muitos populares carregavam suas alegorias. O soldado ainda ajeitava-se mais uma vez numa composição que antecipava a cópia de "um ele mesmo" noutra cópia, a fotografia. Enfim, saiu o retrato.

      A cópia da cópia seria guardada numa caixa de sapatos dentro do guarda-roupa e, depois de muitos anos, mostrada com orgulho para os amigos do bilhar. O soldado, depois de retratado subiu no espinha de peixe que seguiu para o confronto com os manifestantes. Não tem moral da história.