Depois que tudo acabar, sorriremos aliviados. Ergueremos cada casa tombada e faremos nossos calabouços. Neles, aprisionar-nos-emos voluntariamente. Neles, feneceremos até o apodrecimento.

      Saíremos à superfície pós todas as bombas. Prantearemos nossos mortos e não mais haverá face sobre as águas.

      Hemos de ignorar as manhãs, que essas se fazem de alguma luminosidade que o mundo não pode mais ter.

      Cearemos com os inimigos à porta de nossos olhos e não veremos mais que a nós armados.

      Só assim descansaremos. E nenhum filho existirá para nos cobrar o braço perdido ou a ausência de pão.