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    Comunicação

    O segundo cavaleiro

          Depois que tudo acabar, sorriremos aliviados. Ergueremos cada casa tombada e faremos nossos calabouços. Neles, aprisionar-nos-emos voluntariamente. Neles, feneceremos até o apodrecimento.       Saíremos à superfície pós todas as bombas. Prantearemos nossos mortos e não mais haverá face sobre as águas.       Hemos de ignorar as manhãs, que essas se fazem de alguma luminosidade […]

          Depois que tudo acabar, sorriremos aliviados. Ergueremos cada casa tombada e faremos nossos calabouços. Neles, aprisionar-nos-emos voluntariamente. Neles, feneceremos até o apodrecimento.

          Saíremos à superfície pós todas as bombas. Prantearemos nossos mortos e não mais haverá face sobre as águas.

          Hemos de ignorar as manhãs, que essas se fazem de alguma luminosidade que o mundo não pode mais ter.

          Cearemos com os inimigos à porta de nossos olhos e não veremos mais que a nós armados.

          Só assim descansaremos. E nenhum filho existirá para nos cobrar o braço perdido ou a ausência de pão.

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