Andando pela rua, viu o pedinte. Deu-lhe um trocado. Seguiu.

      Chegando em seu prédio, viu o porteiro. Perguntou pela família, recolheu alguma melancolia e um vai bem.

      Entrando em casa, viu a filha. Deu-lhe um beijo. Perguntou da escola e ela reclamou de um arranhão. Sorriu. E pensou que talvez já tenha passado a hora de o mundo mudar.