Século novo, velhas guerras
Nos primeiros anos deste século novo,
A guerra, velha inimiga da humanidade,
Cobre de cinza o céu da Terra.
Mas se o solo do futuro é ferido
Por esta arcaica chaga,
O grito das gerações passadas
Une-se ao brado dos povos do presente,
E mais alto que o estrondo das bombas,
Ouve-se a voz do povo exigindo paz.
No topo das árvores,
Nas asas dos aviões e dos pássaros,
No espelho dos mares,
Está hasteada, está refletida e brilha
A bandeira que simboliza
a luta por um mundo
Onde os homens de todas as raças
estejam de mãos dadas;
Onde a opressão e a miséria,
Sementes do terror e da guerra,
Sejam banidas.