Ingaia
23 de abril de 2003
Ócios se acumulam na casa dos dias.
Pontes, alamedas por onde andar,
em que ponto do planeta estarão?
Caos de todos os dias,
Pontos de alucinação,
Fogos da memória
– onde encontrar o tempo em que haja tempo para viver
e abraçar o óbvio
da felicidade?
Onde os afetos
e aquelas manhãs
horizontais?
Em que porto a nave que nos leve para o além de nós
e do mundo?
Triste estação:
outonos da glória.