"Roubaram a lagosta" é o título da crônica escrita por Adoniran Barbosa em 1979, que comenta os atos de vandalismo que fizeram desaparecer as enormes lagostas do monumento da praça Júlio Mesquita, no centro velho da cidade.

      Populares que moram nas imediações – alguns na própria praça, e que nunca – nunca mesmo – provaram o tal crustáceo, não vêem o menor sentido em tal monumento, e assim, o roubo da lagosta ficou apenas como material para alguém interessado em metáforas; pois como é possível reclamar a perda de alguma coisa da qual não se têm a consciência da necessidade de sua existência?