Coxos e coxos irreparáveis
“vós que sois fortes e velozes, guardai-vos de coxear por complacência na presença dos coxos” (poeta Árabe, Gibram Khalil Gibram)
Dois motivos talvez tenham acionado a lembrança desta frase de Gibram, um, talvez o fato de eu mesmo estar coxeando por estes dias com a perna fraturada, outro, pela observação de algumas tentativas de auto redução à posições decadentes em busca de um frágil consenso.
Tentativas de conciliar o inconciliável , à semelhança de criar gatos em aquário, perdem de vista a própria natureza dos dois elementos que se procuram juntar (pequena reflexão de um coxo).
Vós que sois fortes e velozes; Corram!!!
Num debate de idéias, considerado as conveccções particulares há a impossibilidade de consenso, como queria impor o personagem machadiano incorformado: “Se bela porque coxa e se coxa porque bela”
Uma natureza humana