“(…)

      – E é isso que você quer?

      – É

      – E você estaria disposta a respeitar o “não-chegue-mais-perto” de cada um de vocês?

      – Como assim?

      – Porque todos temos nosso cercado – uns de flores, outros de cardos; uns, um barbantinho, ou círculo marcado a giz. É preciso respeitá-los ainda assim. Essa é a regra básica da boa convivência. Porque só podemos adentrar morada alheia se convidados. E há cantos privativos, não é mesmo?

      – Mas eu o amo. Como haveria de feri-lo?

      – Ele se ferirá.

      – E eu, o que faço?

      – Os ferimentos, deixemos aos enfermeiros interiores de cada um. Contente-se em dar um pouco de si como item de curativo…

      (…)”