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    Comunicação

    A morte da cadela

          Depois do recuo do Ministro da Educação frente à pressão de cineastas e mercadeiros de cinema com referência à contrapartida social, comecei a escrever um roteiro que conta a história do atropelamento da minha cadela, com objetivo de pleitear um patrocínio da Petrobrás.       O mote parte de uma história real: "eu era menino […]

    POR: Dorberto Carvalho

    2 min de leitura

          Depois do recuo do Ministro da Educação frente à pressão de cineastas e mercadeiros de cinema com referência à contrapartida social, comecei a escrever um roteiro que conta a história do atropelamento da minha cadela, com objetivo de pleitear um patrocínio da Petrobrás.

          O mote parte de uma história real: "eu era menino e tinha uma cadela histriônica que fazia uma infinidade de gracejos até o dia em que foi atropelada pelo caminhão de leite".

          Ainda não terminei de escrever, mas já dei o título: "A morte da minha cadela", que considero bem a propósito, pela presença do pronome possessivo "minha" que dá a referência de propriedade individual e o substantivo "cadela", que pode sugerir alguma referência sexual tão recorrente nos apelos para venda de mercadorias, pois que é, também como mercadoria, que algumas pessoas vêem o bem cultural.