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    Comunicação

    História de fantasma

          Certa vez, um sujeito caído do trem, feito um objeto qualquer, entrou para um circo e, na divisão do trabalho, só batia uma estaca; só. Somente a estaca nove. Sei que dirão que sou afeito a combinações sonoras medíocres, mas, não por outro motivo, o personagem é chamado de estacanove.       Um dia morreu […]

    POR: Dorberto Carvalho

          Certa vez, um sujeito caído do trem, feito um objeto qualquer, entrou para um circo e, na divisão do trabalho, só batia uma estaca; só. Somente a estaca nove. Sei que dirão que sou afeito a combinações sonoras medíocres, mas, não por outro motivo, o personagem é chamado de estacanove.

          Um dia morreu de morte morrida ou de complicações crônicas ou contradições com a vida, enfim: Morreu! e, falecido tornou-se um F-A-N-T-A-S-M-A que assombra os caminhos, fazendo com que suas vitimas sejam tentadas a virar sempre à direita. Por que à direita? Não sei. Ora leitor, se faço uso de combinações sonoras medíocres, por que não posso usar metáforas mal construídas?
    Bem… bóra voltar pra história.

          Contam que andou pela Polônia e na Inglaterra tornou-se amigo íntimo dos dirigentes de uma histórica greve de portuários, fantasma errático, anda por aí, por lugares distantes, tanto quanto o lugar em que Maiakóvski imaginou existir um homem feliz.

          Não posso dizer se come ananás e mastiga perdiz, mas quando o céu estrelado não brilha na noite escura do conhecimento, nem ilumina o atalho de algum viajante solitário, lá está ele a assombrar os caminhos, arrastando um estandarte com as figuras de Margareth thatcher e Ronald Reagan.

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