Tempo que nos reste para vida
é tempo que nos subtraem da eternidade.

Fardo e porto distante,
caminho e chegada derradeira,
a qual deles se apegar?

Ponte sincera de mim,
entre o mar e o outro lado de tudo,
o que me interessa é o caminhar
– para um onde que não termina aqui,
que está fértil, soterrado,
nas pastagens do sem-fim.