Logo Grabois Logo Grabois

Leia a última edição Logo Grabois

Inscreva-se para receber nossa Newsletter

    Comunicação

    Parada pro café

          Tenho observado em pautas de congressos, conferências, seminários, encontros, fóruns, cursos ou mesmo reuniões de trabalho, a indicação de uma "parada para o coffee-break", não raro, pode-se esperar um café em pequenos copinhos plásticos e aquelas torradinhas com patês que às vezes são a causa de algum destempero. Até aí tudo bem, embora o […]

    POR: Dorberto Carvalho

    2 min de leitura

          Tenho observado em pautas de congressos, conferências, seminários, encontros, fóruns, cursos ou mesmo reuniões de trabalho, a indicação de uma "parada para o coffee-break", não raro, pode-se esperar um café em pequenos copinhos plásticos e aquelas torradinhas com patês que às vezes são a causa de algum destempero. Até aí tudo bem, embora o uso dessa expressão estrangeira seja completamente injustificado, pode-se até encontrar alguma coerência entre o significante coffee-break e o significado subentendido: não é um café daqueles…

          Tudo bem, mas o que me aperreia mesmo é perceber que em encontros populares, onde um bom café é servido com pão e manteiga, café em copo grande, muitas vezes acompanhado de bolo de fubá ou pão com mortadela, a parada pro o café seja chamada de coffee-break – parece até um desrespeito.

          Talvez por isso que num encontro desses um colega levantou-se indignado e gritou: "mas que a porra é essa de cófi breique?". E da tentativa de explicar a razão de tal expressão, sobreveio a verdadeira razão: "pura frescura!". Na parada pro café, nas rodas de comentários, podia-se perceber que o café, o fresco e o café fresco são coisas muito diferentes.