Montes de saudades,
coorte absurda de sentidos
postos à prova – esse o caminho
de quem antecipa manhãs
e não vive cada aurora
e seu tempo de felicidade?

Pontes de lamento
entre o ser presente e o projetar-se,
os fatos impõem-se tiranos
e roubam ao homem o destino de humanizar-se?

Ou seria o dado e o sonhado
– combinados –
fontes primevas de humanidade?