Ela está na fila do restaurante universitário, insinuante, barriquinha…hummm… piercing no umbigo e tatuagem no pescoço. Olha pra todos os lados. Acho que olhou pra mim, ou não, deixa estar alguns minutos de Nabokov.

      Atravessou pro meu lado e… furou a fila. Me-vê-faz-que-não-vê. Apanha a bandeja, demora-se carregando de comida e sai caminhando elegantemente como uma potranca bem nascida. Detém-se próxima ao cesto, dá uma olhadinha de lado, e… depois de jogar quase toda a comida no lixo, caminha até a mesa e senta-se com naturalidade.