O burocrata neófito
21 de janeiro de 2005
Dorme congelada no peito a idéia de si. Caminha pela avenida edificada como se pudesse conter-se nos prédios e ampliar-se pela escuridão. Quando da ciência do mundo, não imaginava estar ali, no centro do poder, lutando contra titãs e coisas mesquinhas. Tudo porque a beleza é ingente e a sua terra, continente desigual, precisa dela como ninguém.