Qualquer um sabia que Durvalina não duraria muito aqui. Com seus olhos de quem parte sempre, e suas vestes – ora brisa, ora ventania –, vivia de mirar o longe de si e o dentro da vida – esse ponto tão lá distante e tão aqui de junto que a gente pensa nunca, nunca irá alcançar.

      Durvalina municiou-se de muitos quereres e, sem haveres ou quaisquer correntes e atilhos, lançou-se.

      Até hoje, a gente escuta seu tibum no tempo e, por vezes, vê seu corpo boiando no rio caldoso de memórias.