Gorgeta e deslabor
Meus senhores, hoje eu lavo copos
E faço a cama de qualquer freguês
Aceitando gorgetas, no papel
De pobre empregada num sujo hotel,
E ninguém me pergunta: quem és?
(Da canção Jenny-pirata
na ”Opera dos três vinténs” de Brecht)
Entrementes, lavras
Em terra fantasma
Vivente de
Palavras
e reformas
Chegado a Nave
com cinqüenta canhões,
“Quem deve morrer?”
TODOS!