Brasílicos
15 de julho de 2005
Sonoras plagas,
ventos que rodam a saia da manhã;
campos de fatos
onde cada item é uma paisagem
e uma sombra de todo o afeto:
cantem peitos brasilianos
mais alto que o grosso mar de alheias mensagens
e apontem
– sim, apontem! –
as vascas e tormentas de nosso devir.
Que sonhamos sonhos sem amarras
e um agora que esteja por vir.