Poemeto jocoso com pretensões a alegoria
1 de fevereiro de 2006
Minha vizinha, Aurora,
poderia ser bela
como bela seria
uma abóbora:
surpreendê-la bastaria
em certa travessa;
n'alguma hora.
Todavia
sua beleza está mais para
promessa
poesia
obra
cuja ciência
ou a apressa, ou a demora;
ou a esplende, ou a aborta.