Há meio século, o mundo era encantado pela força da epopéia criada por João Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas. Romance de cavalaria, de amor proibido, de pacto com o diabo, de história do sertão, cada um pode ser atraído por um dos diversos caminhos deste livro labirinto. Em uma destas trilhas, são ilustradas as relações sociais e de poder materializadas ao longo dos primeiros 50 anos da República Velha, centrado em alguns temas como os fenômenos do coronelismo e da jagunçagem.
Para povoar suas páginas, personagens e fatos históricos da região do São Francisco mineiro e seus afluentes foram intensamente explorados, prática sempre utilizada pelo escritor de Cordisburgo no seu processo de criação, “meus romances são na realidade contos nos quais se unem a ficção poética e a realidade”.

O mundo de Riobaldo Tatarana, personagem principal da trama, e de seu bando, revela a beleza natural do cerrado sertanejo com a bruteza de seus jagunços embrenhados em viver guerreando. Para desvendar e transpor aquele pedaço de chão e sua gente, Guimarães Rosa se aproveitou da sua vivência como homem sertanejo e buscou elementos em uma profunda pesquisa de campo, documentada nas famosas cadernetas de anotações que colheu nas incursões com cavaleiros e vaqueiros pelo sertão.

Pelas lembranças do velho Riobaldo, que conta sua estória ao “Doutor” ouvinte, conhecemos a realidade vivida por brasileiros encravados nos Gerais das Minas, uma região dominada pela violência de jagunços que foram imortalizados pela história oral de seus contadores. Através da estória destes sertanejos mineiros pode-se ter uma idéia de como Guimarães Rosa entendia a formação do povo brasileiro.

Seria a forma literária de entender a constituição da nossa nação, um “romance de formação”, como chamou o professor Willi Bolli, em seu grandesertão.br. Para Bolli, o clássico rosiano contribuiu para abrir novas perspectivas para a interpretação do país, assim como outros intérpretes como Darci Ribeiro, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides da Cunha, Caio Prado Jr, Gilberto Freire.

No tempo e no espaço

Abordar o romance de Rosa de uma perspectiva histórica sempre é dificultado em função de o narrador dissimular, ou sonegar, ao leitor o dado histórico direto, em particular a data dos acontecimentos narrados. Não é apresentada indicação clara sobre o tempo em que teriam se passado. Na guerra dos jagunços pelos sertões de Minas, Bahia e Goiás, o leitor é embriagado pelos feitos heróicos e sentimentais da narração do protagonista e quase sempre termina a primeira leitura sem levantar tal indagação. Porém, numa visão mais atenta, podemos encontrar algumas pistas que fazem a localização dos fatos encontrar seu lugar em seu devido período. Guimarães Rosa deixou algumas indicações camufladas no texto, com datas e referências que possibilitam nosso encontro.

A travessia em busca da estória dentro da história, ou do seu contrário, passa por alguns episódios narrados por Riobaldo e têm seu lugar no tempo e no espaço. Casos como a passagem da Coluna Prestes pela região que serviu de cenário das aventuras dos jagunços de Rosa. “Os revoltosos passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do governo, cheio de tropas da Bahia”. (GSV: 115).

Para o antropólogo Saul Martins, o episódio descrito por Riobaldo foi muito importante e marcou a memória da região dos gerais. “Todos que viveram este período se lembram. A Coluna Prestes é uma citação obrigatória e Guimarães Rosa a utilizou porque faz parte da história do Sertão”. Realmente, como contou o jagunço, os revoltosos entraram em Minas Gerais vindos de Goiás (local que serviu de cenário do romance), onde realizaram grande batalha na cidade de Anápolis, incendiando vários caminhões do Exército. Sua entrada se deu exatamente em agosto de 1925. Uma parte da Coluna chegou a entrar na cidade de São Romão, mas recuou tendo encontrado uma tropa de soldados legalistas. Os revoltosos voltaram para seu Quartel General montado à margem esquerda do Rio Urucuia.

Duas balizas facilitam a localização do romance em um período histórico. Começando na decadência do Império e alcançando o período próximo à passagem da Coluna Prestes na região. Nesse intervalo, Riobaldo faz uma série de referências à República, à República Velha e ao Segundo Reinado, descrevendo episódios e personagens históricos que reforçam a hipótese da localização sugerida.

Para falar do final do Império, Guimarães Rosa utiliza a menção do “batistério”, um documento de batismo de Diadorim, encontrado por Riobaldo no final do romance e que apresenta a data assim descrita: “Lá registrada, assim. Em um 11 de setembro da era de 1800 e tantos” (GSV: 620). Desta forma, podemos identificar um marco inicial para o desenrolar da estória. Período que pode ser identificado também no momento em que o bando de jagunços cruza com alguns velhos que lhes fala do recente período do império.

Outra referência histórica pode ser observada na visita de Riobaldo à casa do comerciante Assis Wababa, em que o alemão Vupes dá a notícia de que “em breves tempos os trilhos do trem-de-ferro se armavam de chegar até lá, o Curralinho então se destinava ser lugar comercial de todo valor" (GSV: 140). A chegada da estação na cidade de Corinto, sede de Curralinho, foi em 20 de março de 1906, quando foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro Central do Brasil.

Personagens roseanos

A região do São Francisco mineiro “e seus pertos” cultivou muitos heróis que perpetuaram suas estórias através da cultura oral. Guimarães Rosa bebeu nesta rica fonte para povoar a de Riobaldo, incluindo feitos de figuras como Andalécio, Horácio de Matos, Maria da Cruz, João Duque, João Brandão, Liobas e, evidentemente, Antônio Dó, o principal nome do cangaço mineiro, odiado pelas autoridades policiais e adorado pelos ribeirinhos, ou como bem expressou Riobaldo:
“severo bandido. Mas por metade; grande maior metade que seja” (GSV:52).

Trata-se do mais importante “bandoleiro”, como era tratado, de Minas Gerais, expandindo seu poderio justamente na região por onde passam as estórias do Grande Sertão: Veredas. Comandou aquelas terras sertanejas por duas décadas e mobilizou em seu combate os maiores contingentes militares até então. Apesar das várias investidas, nunca conseguiram pôr as mãos no perseguido. Pelo contrário, centenas de soldados e oficiais foram assassinadas pelo seu temido bando de Antônio Dó.

Esta é a personagem real mais citada por Guimarães Rosa no Grande Sertão: Veredas. Exatas cinco vezes, às páginas 16, 18, 66, 128, 129. Além disso, foi também lembrado pelo escritor em quase todos os seus livros. Em Sagarana, ele o cita no conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”, em Tutaméia, em “Barra da Vaca”. A importância de Antônio Dó para a composição do romance pode ser medida não só pelas referências ao seu nome, mas também por figuras que cruzaram seu caminho e são citados também no livro, como Andalécio, Marcelino (Pampa), Dr. Cantuária. Entre as vezes em que é citado na saga de Riobaldo, o maior destaque é dado a uma passagem histórica em que Antônio Dó invadiu com seu bando a cidade de São Francisco.

As características do seu tipo de cangaço – chamado por Riobaldo de “bandido pela metade” – talvez tenham inspirado muito o próprio narrador, que teve contato com o jagunço: “Antônio Dó eu conheci, certa vez na Vargem Bonita, tinha uma feirinha lá, ele se chegou, com uns seus cabras, formavam grupos calados, arredados”.

Guimarães Rosa faz uma descrição fiel de como foram seus principais feitos, como a passagem histórica em que Antônio Dó invadiu com seu bando a cidade de São Francisco.
Dó gozou de uma liberdade conquistada no poder de sua força e virou juiz de paz no sertão. Não sem merecimento, até hoje é chamado por aqueles lados de o “Rei do sertão”.

Pode-se dizer que Antônio Dó mantém-se vivo na história graças muito mais à tradição oral do que à chamada historiografia oficial. Considerando ter sido ele o mais perseguido homem pelas forças oficiais das Minas Gerais e ter sido vitorioso em todas as batalhas sua importância é pouco reconhecida. Mas não por seu povo.

Outro que fez fama na violenta cidade de São Francisco do início do século passado foi o jagunço Andalécio, a quem Riobaldo demonstra apreço. “Andalécio foi meu bom amigo.
Ah, tempo de jagunço tinha mesmo de acabar, cidade acaba com o sertão. Acaba?” (GSV:183). Guimarães Rosa faz um trocadilho quando cita o nome do jagunço, ao que parece propositadamente. Chamava-se Andalécio Gonçalves Pereira e era conhecido como Indaleste. No romance, Rosa afirma o contrário: “Andalécio – o que de nome real: Indalécio Gomes Pereira” (GSV: 182).

Segundo Saul Martins, Andalécio era muito temido e respeitado por sua valentia em toda a região em torno da cidade de São Francisco. Viveu no início do século passado. Era casado com a filha do major Anacleto José dos Santos, muito influente na região, o que lhe trazia laços estreitos com as forças policiais. Na grande caçada praticada por estas forças para pegar o bandoleiro Antônio Dó, sempre serviu de força auxiliar às milícias, como na responsabilidade que teve em guiar oitenta milicianos comandados pelo temido Alferes Felão.

Após atuar anos como aliado das forças policiais, se desentendeu com o major Alcides Amaral, um
oficial enviado para a cidade de São Francisco, e outro personagem transportado para as páginas do livro por Guimarães Rosa. Nos primeiros dias no seu trabalho, Amaral decretou a prisão de Andalécio.
Na delegacia, o tratamento foi dos piores, o que acarretou em uma grande vingança, como nos informa Riobaldo: “A ver, por vingar, porque antes o major Alcides do Amaral tinha prendido o Andalécio, cortado os bigodes dele… Mas, nestes derradeiros anos, quando Andalécio e Antônio Dó forcejaram de entrar lá, quase com homens mil e meio mil, a cavalo, o povo de São Francisco soube, se reuniram, e deram fogo de defesa” (GSV: 182).

Realmente, depois de sofrer com suas perseguições, Antônio Dó concordou em contribuir na vingança de Andalécio e invadiram a cidade. Porém, tudo não passava de uma emboscada arquitetada pelo Rei das Gerais. Dó retirou seus homens e deixou o bando do suposto aliado ser derrotado e o Andalécio capturado e morto.

Outro sertanejo citado na trama é Horácio de Matos, o coronel mais famoso da Chapada Diamantina, na Bahia. Horácio comandou a região por anos, servindo com seus homens e bandos aliados ao governo de Arthur Bernardes contra a coluna Prestes e na revolução de 1930 ao lado do líder nacionalista Getúlio Vargas.

Maria da Cruz e seu filho Pedro Cardoso também foram lembrados, citados como parentes de um dos principais jagunços da estória, Titão Passos, que seria, como Diadorim revela, bisneto de Pedro Cardoso que, por sua vez, foi realmente filho de Maria da Cruz. Esta última foi uma das mais importantes personalidades daquela região. Liderou uma grande rebelião popular para a tomada do poder e chegou a mobilizar milhares de revoltosos que com muito custo foram derrotados pelas forças oficiais das Minas setencistas.

Foi a inconfidência mineira feita em armas pelo povo sertanejo, liderado por fazendeiros da região do São Francisco.

O Coronel João Duque é citado por Riobaldo como o homem forte da região do Carinhanha, posto realmente alcançado pelo sertanejo, na divisa de Minas e Bahia. A cidade tem este nome em função do rio que é o marco da divisão territorial entre os dois estados. O líder regional assumiu esta condição em 1919. Conviveu intensamente com duas outras personagens do romance roseano: Rotílio Manduca e Antônio Dó. Quanto ao primeiro estava constantemente em disputas acirradas e que levavam a combates entre seus bandos. Em relação a Antônio Dó era como se fosse um protetor que gozava da força do bando e da fama do jagunço. Dó esteve pelas terras do fazendeiro morando por dois ou três anos, onde assentou garimpo de pedras preciosas em um afluente do Rio Urucuia. O bandoleiro tentou se estabelecer pelo local, que vinha lhe dando muita rentabilidade. E os Moreira, centenários em Cariranha, viram a ascensão de outro coronel ligado a Franklin, João Duque.

João Brandão curiosamente é uma personagem citada por Guimarães Rosa e também por Euclides da Cunha no livro Os Sertões. O repórter do Estado de São Paulo o chama de “um quadrilheiro desempenado”, que “destroçava escoltas” e embrenhava-se no alto sertão do São Francisco, levando cargueiros carregados de armas, principalmente de espingardas, para serem utilizadas pelos seguidores de Antônio Conselheiro na guerra de Canudos.

“Vêm quietos no escuro”

Outros personagens de Guimarães Rosa que rechearam o romance são uma mistura do ficcional com o real. Entre outros, Zé Bebelo, Compadre Meu Quelemém e Diadorim teriam existido, mas com outros nomes e pequenas diferenças. Através de algumas pistas deixadas por Rosa, podemos identificá-los ou, pelo menos, apontar algumas semelhanças com figuras que existiram nos Gerais, apenas “desconfiar”, pois “sertão o senhor sabe, tudo certo, tudo incerto” (GSV: 354).

Apesar de camuflar seu nome, Zé Bebelo pode ser relacionado com o temido Rotílio Manduca. A personagem traz consigo um conjunto de significados que vai muito além do apresentado em primeira vista. Segundo pesquisas realizadas por antigos moradores da região e de estudiosos do folclore mineiro, todas as evidências deixadas por Guimarães Rosa comprovam que Zé Bebelo “não passa de um codinome de Rotílio Manduca, ou que Zé Bebelo é a encarnação de Rotílio Manduca”, como afirma Levínio Castilho. Com seus 85 anos, Castilho começou suas pesquisas quando adquiriu a fazenda Baluarte, que pertenceu a Rotílio Manduca, como o próprio Riobaldo conta no romance: “Dele sozinho, o que se diz; uma duzentas mortes! Conheceu, o senhor, no barranco do São Francisco o Coronel Rotílio Manduca – em sua Fazenda Baluarte!” (GSV: 145).

O começo da trajetória de Riobaldo pelo mundo da jagunçagem se dá pelos braços de Zé Bebelo, seu chefe jagunço, que após ser alfabetizado pelo protagonista do romance, sai pelo Norte como “seu secretário” em sua campanha política baseada em muitos discursos e combate aos bandos armados.
José Rebelo Adro Antunes (mera coincidência com o nome do também deputado sertanejo José Aldo Rebelo), segundo Riobaldo, teria nascido na “bondosa Vila Mateira do Carmo da Confusão” (GSV: 122). Era um misto de político e cangaceiro, sempre prodigioso em projetos: “deputado fosse, então reluzia perfeito o Norte, botando pontes, baseando fábricas, remediando a saúde de todos, preenchendo a pobreza, estreando mil escolas. O que imponho é se educar e socorrer as infâncias deste sertão!” (GSV: 223).

A inspiração para criação de Zé Bebelo teria vindo de Rotílio Manduca, que nasceu em 1885, em Remanso na Bahia, cidade tomada pelas águas da represa de Sobradinho. A fama e a valentia de Rotílio começou a virar notícia pelo sertão, desde quando, ainda adolescente, baleou o próprio pai, após a família sofrer a humilhação do abandono do progenitor. Para o editor da Revista da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Coelho, “é um dos mais valentes jagunços de que se teve notícia; hábil no uso do punhal, da faca e do trabuco. Tinha como objetivo limpar o sertão dos jagunços usando suas próprias artimanhas”. Ainda segundo Coelho, Rotílio Manduca tinha uma outra “vida”, tão interessante quanto a já descrita. “Despia seu gibão de couro de sertanejo e envergava ternos de linho da alta sociedade carioca, a fim de circular livremente no Rio de Janeiro e Belo Horizonte”.

Estas características do jagunço são também ressaltadas por Saul Martins. Segundo o antropólogo, Manduca tinha duas faces distintas. Por um lado, amava as artes, as letras, era elegante na cidade, lia os clássicos, fazia versos, freqüentava rodas de intelectuais em que fazia parte Manoel Bandeira. Por outro, continua Martins, Manduca estava no Rotílio do sertão bravo, onde imperavam desmandos, a prepotência e o crime.

As evidências apontam para uma utilização de Guimarães Rosa de Rotílio Manduca para constituição do personagem Zé Bebelo. A história deste sertanejo pode ter contribuído também para a composição de uma das maiores personagens da literatura brasileira, Diadorim, Maria Deodorina Bittencourt Marins Ramiro. Para Saul Martins, esta também saiu da realidade para as páginas do livro. Segundo ele, documentos e relatos de pessoas da época comprovam que existiu um caso semelhante de mulher disfarçada de jagunço nos gerais. Diadorim seria uma personagem tirada da história de Rotílio Manduca, que “tinha uma mulher sempre ao seu lado dormindo todos os dias na sua barraca, porém com um disfarce que a deixava como um macho”.

O historiador Geraldo Tito Silveira confirma a inusitada existência: “Rotílio, querendo imitar o Marechal André Massena, um dos maiores cabos de guerra dos exércitos napoleônicos, andava também com uma bela amásia, uma cabocla de pele requeimada, vestida como homem em um uniforme de campanha, ocupando no seu ‘estado maior’ o lugar de ajudante de ordens!”.

Percorrendo os caminhos de Riobaldo Tatarana, em seus passos ou seguindo suas estórias, encontramos uma cesta de relatos e de sertanejos heróicos que Guimarães Rosa pôde recolher e transportar para seus livros. Em Grande Sertão: Veredas, comprovadamente, ele usou e abusou. Pessoas e seus episódios de vida que ficaram marcados na memória do sertão foram imortalizados pelo romance roseano. A encarnação efetiva do sistema jagunço é o grande personagem coletivo que constitui o pano de fundo do livro.

Na encruzilhada descrita por Riobaldo se dispõe, assim, um novo pacto: entre o real e o ficcional, estipulado pelo gênio Guimarães Rosa. Aqui foram indicadas algumas pistas para a travessia proporcionada pela leitura de Grande Sertão: Veredas. E para celebrar os 50 anos da obra, só fazendo cada um a sua travessia.

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Kerison Lopes é jornalista ([email protected]).

Referências
BOLLI, Willi. grandesertão.br – O romance de formação do Brasil. São Paulo: Duas
Cidades/Editora 34, 2004.
CASTILHO, Levínio. “No rastro de um personagem de Guimarães Rosa”. In: Revista da
Academia Mineira de Letras, vol. 33. Belo Horizonte, 2004.
COELHO, M. A. T. “As diversas vidas de Zé Bebelo”. In: Revista Estudos Avançados. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da USP, 2003.
CUNHA, Euclides. Os Sertões. São Paulo: Publifolha, 1999.
MARTINS, Saul. Antônio Dó. Belo Horizonte: SESC/MG, 1997.
______________. Entrevista realizada em setembro de 2005.
SILVEIRA, G. T. “O Padre Velho”. In: BRASIL, H. O. De Contendas a Brasília de Minas. Texto datilografado. Sem data.
ROSA, G. Ficção Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas – 19ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2001.

EDIÇÃO 86, AGO/SET, 2006, PÁGINAS 52, 53, 54, 55, 56