Eu quero fazer valer o ar que eu respiro.
Por isso vou ser sempre essa
que solta o ar dos pulmões, da garganta,
que sangra o próprio coração,
que não engole o choro,
que corre à frente de qualquer dano,
que acorda de ressaca da própria alegria,
que não finge o aperto do calo
e nem o amor pelo verso

Cafuné

Queria ir embora de mim
à pé,
sentar pertinho de ti,
com fé,
te dar um rio de rir,
até,
cair para trás
e dormir.
Inté.

 

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