Naquele ponto entre o fim e o começo
Naquele ponto entre o fim e o começo, observou que jamais poderia chegar tão longe:
Os pés, esses sempre andaram por si. Impossível a conexão entre eles e um onde.
Nunca fixou-se em uma estrela – mesmo embriagado de horizontes.
(Talvez por sabê-la estrela: móvel, flutuante).
Hoje, alimenta uma vã natureza: a de planeta,
cujo anelo é seguir, seguir sempre
pra diante.