Os mercados emergentes tornaram-se imergentes. A maioria dos especialistas prevê que os desempenhos empresariais recuarão 20% em 2009 na comparação com o ano passado, quando haviam perdido outro tanto.

Contudo, os analistas (?) do Citigroup confessam que “este é o cenário otimista”, pois avaliam que virão novas e sucessivas revisões descendentes. Em relatório intitulado “O pior está à frente das emergentes”, avaliam que os desempenhos registraram mergulho de 55% a 60% desde o fim de 2007. A desvalorização das ações pode parecer atraente, com o p/e conformando-se em 7.

Entretanto, estes indicadores já não são monitorados nas avaliações de portfólio. A teoria de descolamento das Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) já foi jogada no lixo, reconhecem os especialistas mais conceituados, que ouviram com surpresa, na semana passada, a notícia de que a China decidiu emprestar
Emergentes tornam-se imergentes

Os mercados emergentes tornaram-se imergentes. A maioria dos especialistas prevê que os desempenhos empresariais recuarão 20% em 2009 na comparação com o ano passado, quando haviam perdido outro tanto.

Contudo, os analistas (?) do Citigroup confessam que “este é o cenário otimista”, pois avaliam que virão novas e sucessivas revisões descendentes. Em relatório intitulado “O pior está à frente das emergentes”, avaliam que os desempenhos registraram mergulho de 55% a 60% desde o fim de 2007. A desvalorização das ações pode parecer atraente, com o p/e conformando-se em 7.

Entretanto, estes indicadores já não são monitorados nas avaliações de portfólio. A teoria de descolamento das Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) já foi jogada no lixo, reconhecem os especialistas mais conceituados, que ouviram com surpresa, na semana passada, a notícia de que a China decidiu emprestarUS$ 25 bilhões à Rússia em troca de fornecimento de petróleo por 20 anos, extraído de jazidas especificadas.

Isso quer dizer compras no atacado. No mesmo instante, a S&P avaliou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia será contraído em 20% neste ano.

Os emergentes enfrentam o seguinte desequilíbrio, registra o S&P:

“A demanda interna congelada não deixa margens para substituição do vazio provocado pela contração da demanda no Ocidente, o que resulta em redução galopante das exportações, investimentos, produção e ocupação”.

Fonte: Monitor Mercantil