Para os promotores do evento, “a crescente globalização, a automação, a constituição das redes informacionais, a crise orgânica do capital, a atuação significativa de Comitês, Partidos e Organizações Sociais na busca de mudanças políticas estruturais e de reformas apontam para a premência de uma associação mais estreita entre as formas de compreender a dinâmica social e as estratégias de sua mudança”. Dizem ainda que “o marxismo no continente se apresenta como o instrumental privilegiado para essa dupla missão”.

Para os promotores do evento, “a crescente globalização, a automação, a constituição das redes informacionais, a crise orgânica do capital, a atuação significativa de Comitês, Partidos e Organizações Sociais na busca de mudanças políticas estruturais e de reformas apontam para a premência de uma associação mais estreita entre as formas de compreender a dinâmica social e as estratégias de sua mudança”. Dizem ainda que “o marxismo no continente se apresenta como o instrumental privilegiado para essa dupla missão”.

Segundo as entidades organizadoras, várias foram as estratégias desenvolvidas ao longo dos séculos para salvaguardar os interesses dos oprimidos e expropriados, bem como as formulações e analises da realidade. “Os pensadores e militantes marxistas deram contribuições significativas para a compreensão dos mecanismos e da historicidade da inserção da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho desde a conquista e colonização européias até a sua integração no universo da globalização”. “As particularidades em suas generalidades das formações sociais e dos movimentos de luta apontaram caminhos distintos em termos de estratégia e de formulações”, dizem.

A convocação do evento destaca que entender o percurso das lutas sociais latino-americanas “é fundamental para engendrar a práxis da esquerda na contemporaneidade, dada as vicissitudes das formas de enfrentamento do capitalismo e do imperialismo experenciadas nos pólos mais dinâmicos dos movimentos sociais e das suas expressões políticas internacionais, tais como o Bolivarismo, o Sandinismo, a Revolução Cubana, as ações dos movimentos populares indígenas, os processos de luta pela reforma agrária, a atuação e conformação de projetos nacionalizantes em função das pressões populares como na Bolívia, bem como as perspectivas de ação contra os escombros das ditaduras imposta pelo capital na America Latina”.

Objetivos do curso

Os objetivos do curso, afirma o documento, consiste em “ampliar as perspectivas de ação social transformadora dos movimentos sociais, das entidades de classe, das organizações sociais, de professores, intelectuais, artistas e estudantes a partir de um diálogo com os interpretes marxistas da realidade latino-americana”. “Tal objetivo indica a perspectiva do caráter internacionalista das questões locais e da pertinência de um contato sistemático e orgânico com a dimensão continental e mundial dos enfrentamentos e lutas cotidianas dos movimentos sociais setoriais para que se assuma a sua historicidade e significado mais amplo na transformação estrutural da sociedade”, diz.

O público alvo do evento são dirigentes, militantes e simpatizantes de movimentos sócias, “entidades de classe”, cooperativas, organizações sociais, dirigentes e militantes de organizações partidárias, entidades do “terceiro setor”, bem como artistas, intelectuais, estudantes, funcionários públicos e interessados em conhecer e transformar a realidade da América Latina.

Veja o programa do curso:

Dia 9/5 — Mariategui: Realidade Latino Americana. Prof. Dr. Luis Bernardo Pericás (UNESP).

Caio Prado: Formação Histórica Brasileira. Prof. Dr. Bernardo Ricupero (USP).

Dia 23/5 — Nelson Werneck Sodré: Revolução e a Esquerda Militar no Brasil. Prof. Paulo Cunha (UNESP).

Dia 30/5 — Otavio Ianni: Populismo e Globalização na América Latina. Profa. Dra. Elide Rugai Bastos (CEDEC).

Dia 6/6 — Che Guevara: A Revolução Latino Americana. Prof. Dr. Osvaldo Coggiola (USP).

Dia 13/6 — Florestan Fernandes: A Revolução Brasileira. Profa. Dra. Heloisa Fernandes (USP).

20/6 — Ruy Mauro Marini: Subordinação e Revolução. Profa. Dra. Roberta Traspadini (ENFF).

27/6 — José Chasin: Via Colonial e as Particularidades do Capitalismo Brasileiro. Profa. Dra. Vânia Noeli Ba-SP).

Coordenação:

Prof. Dr. Adilson José Gonçalves

Prof. MS. Amarildo Vieira

Local: Centro Comunitário da APCEF

Avenida Yervant Kissajikian, 1.256, Interlagos, capital.

Telefone: (11) 5611-9277 ou 5614-6144.

Horário das 14:00 às 18:00h

Inscrição:

[email protected] endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . ou [email protected] endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Taxa de inscrição:

Enviar comprovante de pagamento da taxa de inscrição R.100,00 para os associados ou simpatizantes das entidades de apoio ou R.150,00 para os demais participantes, por e-mail ou ao endereço: Rua Cardoso de Almeida, 654, 21B, Perdizes, São Paulo, CEP 05013000.

Pagamento da taxa de inscrição: deposito na Conta Bradesco, Agencia 1768 – Conta Corrente 0136429.4.

Número de vagas: 120.

Obs.: Militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que apresentar a carteira de filiado terá desconto.