Cerca de 100 pessoas de 12 estados compareceram na abertura do seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento neste sábado, 29, na sede do PCdoB, em São Paulo. O público, majoritariamente feminino, ouviu a palestra de Walter Sorrentino, secretário de Organização do partido. Cerca de 100 pessoas de 12 estados compareceram na abertura do seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento neste sábado, 29, na sede do PCdoB, em São Paulo. O público, majoritariamente feminino, ouviu a palestra de Walter Sorrentino, secretário de Organização do partido. Para ele, “a questão da mulher não é apenas a mais imediata, mas também a mais necessária para o avanço civilizacional que os comunistas buscam”. No evento – realizado pela Secretaria de Mulher e pela Fundação Maurício Grabois – Sorrentino traçou um panorama sobre o programa socialista cujo mote central é o fortalecimento da nação rumo ao socialismo. Ele destacou a necessidade de situar o programa historicamente; no debate na agenda real do país e dentro do terceiro avanço civilizacional buscado pelos comunistas.
Cerca de 100 pessoas de 12 estados compareceram na abertura do seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento neste sábado, 29, na sede do PCdoB, em São Paulo. O público, majoritariamente feminino, ouviu a palestra de Walter Sorrentino, secretário de Organização do partido.

Cerca de 100 pessoas de 12 estados compareceram na abertura do seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento neste sábado, 29, na sede do PCdoB, em São Paulo. O público, majoritariamente feminino, ouviu a palestra de Walter Sorrentino, secretário de Organização do partido. Para ele, “a questão da mulher não é apenas a mais imediata, mas também a mais necessária para o avanço civilizacional que os comunistas buscam”.

No evento – realizado pela Secretaria de Mulher e pela Fundação Maurício Grabois – Sorrentino traçou um panorama sobre o programa socialista cujo mote central é o fortalecimento da nação rumo ao socialismo. Ele destacou a necessidade de situar o programa historicamente; no debate na agenda real do país e dentro do terceiro avanço civilizacional buscado pelos comunistas.

Cerca de 100 pessoas de 12 estados compareceram na abertura do seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento neste sábado, 29, na sede do PCdoB, em São Paulo. O público, majoritariamente feminino, ouviu a palestra de Walter Sorrentino, secretário de Organização do partido. Para ele, “a questão da mulher não é apenas a mais imediata, mas também a mais necessária para o avanço civilizacional que os comunistas buscam”.

No evento – realizado pela Secretaria de Mulher e pela Fundação Maurício Grabois – Sorrentino traçou um panorama sobre o programa socialista cujo mote central é o fortalecimento da nação rumo ao socialismo. Ele destacou a necessidade de situar o programa historicamente; no debate na agenda real do país e dentro do terceiro avanço civilizacional buscado pelos comunistas.

No primeiro aspecto – situar o programa historicamente – ele destacou os dois ciclos civilizacionais vividos pelo Brasil: a formação do país como Estado nacional uno e, mais tarde, a construção do Estado moderno industrializado a partir dos anos 1930. Reconhecer esses momentos como vitórias importantes do povo brasileiro “muitas vezes escapa de diversos setores sociais, inclusive da esquerda e da academia”, destacou.

Em 1822, o Brasil tornou-se independente a partir de um processo que não foi imediato. “As transformações em nosso país levam tempo e dependem de mobilização de amplas forças. Quando se conseguiu unir o povo em torno de grandes bandeiras houve avanços. E a Independência foi um momento fundamental, somente possível devido às lutas populares nas quais as mulheres sempre estiveram presentes”, lembrou.

Ele voltou a colocar que “na esquerda, por uma série de razões, predominou a ideia de que nada valeu a pena – e assim, anulam-se as vitórias que nós mesmos conseguimos. Esse posicionamento tem muitas vezes um sentido negativista, como se não nos orgulhássemos de nosso povo”.

Nesse processo de reavaliação de experiências para avançar em mudanças programáticas, ele enfatizou que mesmo entre os marxistas, “houve, durante muitos anos, uma visão de que a revolução viria como uma espécie de redenção, o momento zero em que tudo seria passado a limpo. A verdade, porém, é que as transformações de fundo são complexas e não acontecem da noite para o dia”.

Após os dois saltos civilizacionais atingidos pelos brasileiros, “o país encontra-se hoje numa encruzilhada histórica”, constatou, já que o nacional-desenvolvimentismo “se esgotou por questões políticas nos anos 1970, com a ação dos EUA, que acabou quebrando o Brasil devido também ao fato de o país ter optado por uma inserção subordinada no cenário internacional”. Agora, “ou o país se afirma de vez como nação forte e soberana ou terá um futuro incerto”.

Processo de adaptação

No segundo aspecto – o debate na agenda real do país – Walter Sorrentino recordou que desde 1995, o partido já vinha num processo de adaptação de seu programa às novas realidades nacionais e mesmo internacionais. “Uma primeira lição foi a de que não era possível haver apenas um modelo de socialismo, já que as realidades de cada país são diversificadas”. O programa também resultava de um cenário advindo da queda da URSS, da completa ofensiva do neoliberalismo e da unipolaridade, com fortalecimento do imperialismo norte-americano.

Hoje, o novo programa discutido no processo do 12º Congresso do PCdoB faz uma nova revisão “que nos leva a uma melhor compreensão entre tática e estratégia, entre a questão nacional e o socialismo”, salientou. O dirigente criticou as visões “simplistas e esquemáticas do socialismo” e “a concepção do socialismo como mero programa ético aplicado ao fazer político cotidiano”.

Para ele, a questão ética é importante na medida em que “um programa ético é uma construção da vontade humana; mas, além disso, é um projeto político, econômico e social, cuja essência é transformar os trabalhadores em classe nacional predominante”.

Desta forma, a construção do socialismo brasileiro se dará, conforme a concepção do PCdoB ressaltada por Sorrentino, “através da luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento”. Tal projeto deve ter essência anti-imperialista, antilatifundiária e antioligarquia financeira, visando suplantar a fase neoliberal, de culminância do capital rentista e parasitário.

Sorrentino ressaltou ainda que hoje há base tecnológica para mudanças mais profundas em nível mundial. “Estamos numa grande fase do conhecimento humano que pode ensejar importantes transformações. Pela primeira vez na história da humanidade podemos dar vida digna a seis bilhões de habitantes porque temos base técnica para isso”. E criticou: “vivemos um consumismo estúpido, que bestifica as pessoas e que tem se mostrado inviável”.

Dentro desse contexto de busca pelo NPND e a construção do socialismo, Sorrentino destacou que as mulheres são alicerces fundamentais para um novo salto civilizacional. Afinal, constatou, “as mulheres promoveram, nos últimos 50 anos, uma das maiores revoluções da humanidade. É preciso liberar essa energia acumulada. Este será um avanço não só das mulheres, mas de todos nós”, concluiu.

Direitos conquistados

No sentido de contribuir com o debate, Liége Rocha, secretária de Mulher do PCdoB, ressaltou alguns avanços pontuais conquistados pelas brasileiras. “O direito ao voto foi um importante passo para o exercício da cidadania das mulheres. Este foi apenas um dos muitos progressos alcançados e que fizeram do século 21 o século das mulheres. Cabe também colocar neste conjunto de avanços a Constituição de 1988, considerada uma das mais avançadas do ponto de vista das mulheres em todo o mundo”.

Porém, Liége ressalvou que “a participação das mulheres nos espaços públicos e políticos ainda é pequena e avançar neste sentido é dar um grande salto democrático”. Para isso, torna-se essencial, entre outros pontos, “combater a imagem esteriotipada da mulher e cuidar, desde a educação básica, a questão de gênero”.

Liége destacou a participação das comunistas na comissão tripartite que debate a reforma política sob o ponto de vista da mulher e destacou a vitória de se levar ao plenário a proposta de garantia de 5% do fundo partidário para a capacitação das mulheres. Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), também presente ao encontro, teve papel de destaque em sua aprovação.

Como mediadora, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), líder da bancada feminina na Câmara, colocou algumas questões a fim de provocar o debate entre os participantes. Entre elas, destacou a questão dos ataques da mídia à política, o acordo entre Brasil e Vaticano e suas implicações na vida das mulheres e o papel histórico dos movimentos populares na formação do país.

O seminário As mulheres e o projeto nacional de desenvolvimento continua durante este sábado, abordando “As mulheres, o trabalho, o desenvolvimento e a superação das desigualdades” e “As mulheres e a perspectiva de um novo marco civilizacional e o socialismo”.

De São Paulo,
Priscila Lobregatte

Fonte Portal Vermelho