Juca Ferreira ressaltou que este “é um tema estratégico para a sociedade. O que nós já concretizamos não é irreversível, mas dificilmente voltaremos atrás”. Alertando que o Brasil nunca deu a atenção devida ao tema e que a cultura não tinha a dimensão de ser uma necessidade, ele lembrou que a política implementada pelos governos anteriores encarava a cultura como um bom negócio.

Além do ministro, também participaram do seminário a secretária municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, Jandira Feghali; o presidente da Fundação Maurício Grabois Adalberto Monteiro; o coordenador do grupo teatral “Nós do Morro”, Guti Fraga; o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Renato Rabelo; o diretor da Ancine Manoel Rangel; o cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro Edgar Alberto González Marin; o secretário nacional de Programas e Projetos do Ministério da Cultura Célio Turino; o secretário de Cultura da cidade de Maceió Eduardo Bomfim; a secretária de Cultura da cidade de Olinda Márcia Souto; o secretário nacional de organização do PCdoB Walter Sorrentino; o integrante do pleno da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, Teotônio José Roque; e o coordenador do Circuito Universitário de Cultura e Arte (Cuca), Alexandre Santini.

Coordenaram as mesas do evento os seguintes dirigentes da Fundação Maurício Grabois: Felipe Maia, diretor de Cultura (Políticas públicas para a cultura); Ronald Freitas, diretor de Políticas Publicas (Painel com experiências de gestão pública em cultura); e Augusto Buonicore, secretário-geral (A cultura e o programa socialista). A mesa “Discussão sobre a participação dos comunistas nos movimentos de cultura e formação do coletivo nacional de cultura do PCdoB” foi coordenada pela atriz Ana Cristina Petta.

O evento reuniu cerca de 150 lideranças vinculadas ao meio cultural, entre elas artistas, parlamentares, gestores públicos e integrantes de movimentos da área. Na ocasião também foi indicado a formação de um coletivo nacional de cultura do PCdoB.